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PRF encosta scanner de R$ 1,5 milhão, traficantes agradecem

Polícia Rodoviária Federal alega não ter efetivo suficiente para operar aparelho nas rodovias

 Scanner móvel comprado ao custo mais de R$ 1,5 milhão  e que deveria ser usado para, entre outras finalidades, combater o narcotráfico nas estradas federais do Mato Grosso do Sul está sem uso, e a justificativa da Polícia Rodoviária do Estado é a carência de efetivo para operar o equipamento. A falta de agentes se tornou convite para o contrabando e o tráfico de drogas, isso porque, apenas 430 homens estão responsáveis por essas rodovias, a metade que a própria corporação julga necessária para fazer o policiamento. 

A redução no efetivo nos últimos anos é comprovado com a falta de policiais para operar a única unidade do Caminhão Scanner que existe no Mato Grosso do Sul. A ideia é de que o aparelho seja utilizado como um filtro durante as fiscalizações, já que, ele funciona com um Raio-X, com isso é possível identificar  traços incomuns para o perfil do veículo que denotem carregamento de drogas, por exemplo. 

Com falta de policiais para manusear o aparelho, o caminhão se encontra sem uso, e está parado na Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Campo Grande, localizada na Avenida Júlio de Castilhos. Para operar o scanner é preciso da ajuda de nove agentes; dois para operar e 7 para fiscalizar. Em nota, a Polícia Rodoviária Federal anunciou que para utilizar o aparelho com mais frequência seria preciso que o efetivo fosse ampliado. 

Em setembro de 2014, a PRF utilizou o aparelho de raio-x na BR-463, entre Dourados e Ponta Porã (Foto: )

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