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Segurança fica em segundo plano em debate sobre vistoria

Alvo da inspeção, a conservação dos veículos foi esquecida em meio à discussão de taxa

Movimento nas oficinas credenciadas do Detran ainda é fraco; incerteza sobre taxa atrapalha (Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado)

O debate envolvendo a taxa de pouco mais de R$ 100 para a inspeção veicular anual, criada em 30 de dezembro do ano passado pelo governo do Estado, está deixando em segundo plano a segurança no trânsito, objetivo da portaria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que estabeleceu a vistoria para os veículos com mais de cinco anos de uso. 

Enquanto muitos proprietários de automóveis consideram a cobrança abusiva e desnecessária, representantes dos envolvidos no serviço de vistoria consideram a inspeção imprescindível para evitar a circulação de automóveis que não atendam os requisitos mínimos para circulação. 

Na Assembleia Legislativa, tramita um projeto de decreto legislativo para abolir a taxa de vistoria (que é de R$ 104,55 no Detran e R$ 120 nas oficinas credenciadas), por meio da suspensão da portaria 32 do Detran.

O problema é que a suspensão da portaria também poderá acabar com a exigência da inspeção anual dos carros com mais de cinco anos de uso, sempre no período que antecede o licenciamento anual dos automóveis.

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