Um acidente aéreo com um jato executivo matou quatro pessoas nesta terça-feira (10) à noite na divisa de Minas Gerais com o estado Goiás.
Morreram o piloto, o copiloto e dois dirigentes do Bradesco, um deles tido como possível sucessor do atual presidente do banco.
O avião caiu em uma fazenda, na cidade mineira de Guarda-Mor, a nove quilômetros da divisa com Santo Antônio do Rio Verde, em Goiás.
Imagens feitas pelo gerente da propriedade mostram a aeronave ainda em chamas, minutos depois da queda. Testemunhas disseram que o avião explodiu quando bateu no solo. E que o impacto abriu uma cratera de cinco metros no meio da pastagem. Pedaços do avião ficaram espalhados pelo local.
Teve informações aqui de que viram o avião passar uns dez minutos antes da notícia de que ele explodiu em uma fazenda próxima a Rio Verde, e logo após, eles tiveram essa informação, teve um funcionário próximo à fazenda que disse que viu o avião balançando antes da explosão, relata o policial militar Adilson Natal.
O jatinho, um Cessna modelo Citation VII, prefixo PT-WQH, decolou de Brasília às 18h39 e ia para São Paulo, com quatro passageiros a bordo. Às 19h04 desapareceu do radar. O avião tinha capacidade para levar até oito pessoas e pertencia ao Banco Bradesco. O corpo de bombeiros de Catalão, cidade goiana mais próxima, foi acionado, mas quando chegou já não havia muito o que fazer. Todos os ocupantes da aeronave morreram.
Já se sabe que duas vítimas são Lúcio Flávio de Oliveira, presidente do Bradesco Vida e Previdência, e Marco Antonio Rossi, presidente do Bradesco Seguro. Os nomes do piloto e copiloto ainda não foram confirmados.
Os destroços vão ser enviados para a Cenipa, em Brasília, que vai periciar e descobrir as causas do acidente.
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