Do Amazonas vem uma notícia muito triste, de um flagrante de descaso com a saúde. Um bebê prematuro morreu em um hospital por falta de recursos. Um casal de gêmeos estava respirando com ajuda de uma máscara de oxigênio feita com garrafa PET.
Eles nasceram prematuros, de sete meses, na madrugada de quinta-feira (28), na Unidade de Saúde de Jutaí, no interior do Amazonas. Como não tinha equipamento de emergência no hospital, os médicos improvisaram uma unidade neonatal com as garrafas PET. Infelizmente, a menina morreu. O menino teve alta, mas retornou para o hospital com problemas respiratórios.
Em nota, a direção do hospital informou que foi adotado o mesmo procedimento de emergência nos dois bebês e que a menina não sobreviveu porque tinha um quadro de infecção respiratória aguda. A direção afirmou ainda que a falta da máscara - que não estava disponível na unidade e que foi substituída pelo material improvisado de garrafas PET - não teria contribuído para a morte do bebê.
A Secretaria de Saúde não informou se o menino Gabriel vai ser transferido para outro hospital, só disse que vai investigar as circunstâncias do atendimento para tomar as medidas cabíveis.
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