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Campo Grande,  Terenos e Sidrolândia disputam no Mato Grosso do Sul a primeira indústria do segmento de painéis solares da América Latina, um investimento de R$ 220 milhões

Primeira indústria do segmento de painéis solares da América Latina será em Terenos

A empresa norte-americana Solar-Par irá instalar, em Terenos (MS), uma das sedes da primeira indústria do segmento de painéis solares da América Latina. A concessão de incentivos fiscais à empresa foi assinada nesta quarta-feira (21), pelo governador André Puccinelli.

O programa da Solar-Par é instalar três unidades no Brasil. Em setembro do ano passado, os empresários se reuniram com André Puccinelli e elegeram Mato Grosso do Sul como uma das sedes da primeira indústria do segmento na América do Sul.

A área ainda não foi definida, mas serão necessários 10 mil metros quadrados de terreno para abrigar edificações iniciais de 21 metros quadrados, com possibilidade de expansão.

Com investimentos previstos de R$ 220 milhões, a unidade de MS será responsável por toda a cadeia produtiva dos painéis solares, desde o lingote de silício até a montagem dos módulos fotovoltaicos (compostos de 60 a 72 células). Inicialmente serão gerados 185 empregos diretos e 230 indiretos.

A fábrica terá capacidade de produção de 380 mil módulos por ano e 51,8 milhões de células fotovoltaicas, que compõem os módulos de geração de energia, até o final do processo de instalação (2018), que será realizado em três fases. A primeira fase deve ser iniciada em setembro de 2014, com conclusão e início das operações no segundo semestre de 2015.

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De acordo com o presidente da Solar-Par, Tersandro Milagres, no Estado serão produzidos a célula e o módulo, no entanto a área de 10 mil metros quadrados necessária para a edificação inicial ainda não foi definida. 

“Estamos entre Terenos, Campo Grande e Sidrolândia, mas dentro de um mês já teremos a definição. A ideia é começar a primeira fase de implantação em setembro deste ano e concluí-la em julho de 2015. A segunda fase será em julho de 2016 e a terceira em 2018, mas quem define realmente as etapas é o mercado. Escolhemos MS para atender a região Centro-Oeste e também pelos incentivos fiscais, como os 94% de isençao do ICMS e o apoio que teremos”, explicou.

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