Buscar

Com padronização e treinamentos, Sanesul investe na qualidade dos serviços de esgotamento

Trabalho da Sanesul no que tange ao esgotamento sanitário visa garantir a preservação ambiental e a saúde da população

A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) investe na qualidade do tratamento do esgoto para garantir a preservação do meio ambiente e a saúde da população. Os funcionários que realizam a manutenção e operação do sistema de esgotamento sanitário passam por treinamentos constantes, além de contarem com todos os procedimentos descritos para a realização correta e padronizada dos serviços.

Os treinamentos e procedimentos são importantes para que a Sanesul mantenha o padrão de qualidade que ela tem na operação dos sistemas de esgoto. A Gerência de Esgotamento Sanitário trabalha na criação dos procedimentos, instruções de trabalho, adequação e treinamento dos agentes que entram na Empresa, verificação dos resultados do tratamento dos efluentes, gestão do banco de dados, suporte técnico às Gerências Regionais e isso mantém a qualidade dos serviços que a Sanesul presta. Independente se o sistema é de uma grande cidade ou pequena, o padrão de qualidade adotado é o mesmo, explicou Mário Augusto Leites, gerente de Esgotamento Sanitário.

Há duas modalidades de treinamentos oferecidos pela Geses (Gerência de Esgotamento Sanitário). Uma delas é a manutenção e operação de redes de estações elevatórias, que se destina a encanadores e agentes operacionais. A engenheira civil da Geses, Luciara Helena, explica que essa modalidade serve para reabilitar o funcionário que já trabalha nos sistemas de esgoto, na admissão de novos funcionários ou quando surgem novos procedimentos.

Já a segunda modalidade abrange a manutenção e operação das ETES’s (Estações de Tratamento de Esgoto), destinada para agentes de tratamento. “Ambas as modalidades podem ocorrer na forma de curso ou TLT, Treinamento no Local de Trabalho. Os funcionários podem não ser da mesma localidade”, explica Luciara.

De setembro do ano passado ao início deste ano, foram realizados quatro treinamentos de encanadores, e de setembro de 2014 até o momento, foram mais quatro para agentes de tratamento. No próximo dia 7 de março, será feito o treinamento interno para os técnicos de saneamento, na sede da Empresa, em Campo Grande.

“Durante as visitas, fazemos orientações de acordo com os procedimentos, que são feitos por escrito com toda a equipe técnica”, ressalta Luciara.

Recentemente, foram lançados seis procedimentos de instrução de trabalho, de outubro de 2014 até o momento, seguindo a padronização da Empresa e normas estabelecidas por lei. “Os técnicos de saneamento nas regionais dão esse apoio, orientando como aplicar esses procedimentos de trabalho”, destaca.

De acordo com Luciara, os treinamentos reforçam a padronização do trabalho realizado pela Empresa e capacitam os funcionários. “Qualquer treinamento tem como objetivo não só melhorar a qualidade dos serviços, mas valorizar o profissional no mercado. O funcionário tem também uma segurança maior ao desenvolver as atividades, por já estarem padronizadas”, completa.

Legislação Ambiental

A Sanesul, preocupada com a preservação do meio ambiente e a qualidade dos efluentes tratados que devolve à natureza, segue as normativas e Legislação Federal de Saneamento Básico, como a Resolução 430 da Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que estabelece condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores, e também a Lei Estadual 36 do Ceca (Conselho Estadual de Controle Ambiental).

O esgoto sanitário é composto 99% por água e 1%  de material sólido. O papel da ETE é retirar esse material da água para devolvê-la mais limpa à natureza.

Os sólidos retirados no processo secundário de tratamento de esgoto são chamados de lodos de esgoto. Os lodos têm a maior parte da matéria orgânica do esgoto sanitário. Com isso, antes de serem devolvidos à natureza, são tratados de forma a não causarem impactos ambientais ou riscos à população, como explica Luciara. “Em sistemas compactos, esse lodo é secado num leito e depositado em um aterro sanitário”.

Ainda de acordo coma a engenheira, “a parte sólida fica depositado no fundo do reator, onde fazemos a remoção da parte gasosa que é queimado, para também não ter impacto no meio ambiente. E a parte líquida, tratada, retorna ao meio ambiente”, conclui.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.