(Foto: Divulgação)Desempregado, Marcos Vinícius de Almeida, 22 anos, resolveu procurar oportunidades na internet, então encontrou um anúncio em um site da Capital. A vaga era para porteiro, não exigia experiência e pagava bem, então ele enviou seu currículo e rapidamente obteve resposta. Ao entrar em contato com o rapaz, a empresa disse que ele seria selecionado para a vaga, mas sugeriu que ele fizesse um curso profissionalizante.
Marcos então, seguiu todos os passos que a suposta empresa passou e se inscreveu no curso que custa R$ 150. Ele fez o depósito e quando foi confirmar a transferência, veio a surpresa, os números que haviam lhe passado não pertencem a nenhuma empresa de cursos profissionalizantes, inclusive o número de celular é de um rapaz que alega não saber do que se trata.
O rapaz resolveu investigar, e entrando em sites, alguns deles nacionais, encontrou várias noticias semelhantes a situação que passou. Em todos os casos o empregador não da mais nenhum tipo de resposta depois que o depósito é realizado.
Fiquei desconfiado, porque o certificado que me enviaram está em PDF, qualquer um pode alterar, e depois que eu o recebi a suposta empresa não entrou mais em contato comigo, não me respondem mais, ou seja, o emprego não existe, tirei dinheiro de onde não podia para pagar o curso, e tive esse prejuízo, desabafou.
Ele fez um boletim de ocorrência e uma reclamação no Procon (Programa de Orientação de Proteção do Consumidor), o rapaz espera que ninguém mais caia no golpe.
A reportagem tentou entrar em contato com os supostos empregadores mas não obteve resposta. O anúncio continua disponível no site.
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