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Empresas filiadas ao Seac-MS participam de campanha nacional de coleta de lixo eletrônico

Pensando em diminuir os impactos causados ao meio ambiente em razão do descarte inadequado de lixo eletrônico, o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul (Seac-MS) aderiu à Campanha da Coleta de Lixo Eletrônico lançada pela Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac). A campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de descartar de forma correta esse tipo de lixo.

Estudos apontam que o Brasil produz em média, 1,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, e ao contrário de alguns países da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá e do Japão, não está preparado para fazer o descarte de maneira adequada.

São considerados lixos eletrônicos: monitores de computadores, aparelhos de telefone fixo e celulares, baterias, carregadores, televisores, câmeras, impressoras, eletrodomésticos, cartuchos, pilhas, entre outros.

“Esse é um assunto bastante preocupante, pois o descarte inadequado desses materiais causa danos incalculáveis ao meio ambiente e à saúde das pessoas e essa campanha tem justamente esse objetivo: conscientizar a sociedade sobre a importância de separar o lixo eletrônico dos demais”, falou o presidente do Seac-MS, Daniel Felício.

A campanha acontece até o dia 19 deste mês e conta com apoio das empresas sul-mato-grossenses Brilhar Serviços Terceirizados, Funcional Prestadora de Serviços Técnicos, LF Prestadora de Serviços e Decorações, Organização Morena de Parceria e Serviços H, Silvia Helena Fernandes Jucá e Total Serviços Gerais, todas filiadas ao Seac-MS.

Ao término da campanha, todo o material coletado será encaminhado para a Crecil – Comércio Varejista de Material Reciclável, empresa campo-grandense, especializada em descarte desse tipo de lixo.

Lixo Eletrônico

O lixo eletrônico é um dos grandes responsáveis pela poluição do ecossistema, pois em sua composição estão muitos metais pesados e componentes tóxicos de difícil decomposição, entre eles o mercúrio, o chumbo, o fósforo e o cádmio.

Estima-se que pelo menos 500 milhões de produtos eletrônicos se encontram sem uso nas casas dos brasileiros. O descarte inadequado de todo esse lixo pode contaminar o ar e os lençóis subterrâneos, causando graves prejuízos à saúde dos seres humanos e dos animais, além de contribuir para a depredação do meio ambiente.

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