Publicado em 04/10/2013 às 13:06, Atualizado em 26/10/2016 às 08:23

Meninas brigam na saída de escola e alunos se divertem com violência

Há momentos em que os socos são a tônica do confronto

, DIÁRIO ONLINE 

Menos de um mês depois da morte da adolescente Luana Vieira Gregório, de 15 anos, que foi atingida por um punhal durante uma briga na saída da escola, no dia 11 de setembro, em Campo Grande, um caso semelhante - mas sem o desfecho trágico - ganhou destaque por ter acontecido em Corumbá, também na saída de uma escola estadual.

Dois vídeos, postados em rede social da internet, mostram uma briga de duas adolescentes nas imediações da Escola Estadual Doutor Gabriel Vandoni de Barros, no Bairro Maria Leite. As menores usavam uniforme da rede de ensino.

As imagens, que juntas somam 2 minutos e 1 segundo, já foram removidas da rede social. Elas mostram uma situação de violência extrema entre as duas. No entorno delas, uma plateia - formada por estudantes uniformizados com a camiseta azul -, acompanhava a luta como se estivessem num ringue.

O vídeo mostra cenas de violência e foge dos tradicionais puxões de cabelos. Há momentos em que os socos são a tônica do confronto. Numa situação, uma das garotas foi derrubada no chão e, mesmo caída, recebeu fortes golpes no rosto da outra jovem, que “montou” sobre a adversária para golpeá-la com mais força e intensidade.

Num determinado momento, uma das meninas pula sobre a outra, as duas caem e rolam no chão trocando socos entre si. Em todas essas situações, a plateia praticamente não esboça reações para conter a briga. Ao contrário, incita e estimula a continuidade da luta. Num dos vídeos, uma garota tenta apartar, mas alguém puxa seu cabelo e a impede de separar a dupla.

Em outro vídeo é possível perceber que o confronto entre as adolescentes ocorre na Avenida Nossa Senhora da Candelária, que passa exatamente em frente a escola, onde elas estudam. 

EscolaA direção da Escola Estadual Doutor Gabriel Vandoni de Barros foi procurada, mas informou que não se pronunciaria sobre o assunto porque não tem autorização da Secretaria Estadual de Educação. No entanto, existe a informaçãode que a direção escolar está se reunindo com todos os envolvidos no caso - estudantes e familiares - para resolver a questão.