Buscar

Tragédia com Chapecoense coloca Lamia e sistema de tráfego aéreo boliviano em xeque

País determina suspensão das operações da companhia, suspeita de voar sem seguir os protocolos de segurança; executivos da agência estatal de Aviação Civil foram afastados.

Cb image default
Divulgação

Após a tragédia com o avião que levava Chapecoense e jornalistas, a companhia aérea Lamia entrou na mira das autoridades bolivianas.

Suspeita de voar sem seguir os protocolos de segurança, a empresa teve suas operações suspensas menos de 72 horas após o acidente na Colômbia.

A pane seca é apontada pelas autoridades locais e especialistas como a causa mais provável do acidente que matou 71 pessoas na terça-feira.

A falta de combustível teria levado à pane elétrica nos motores, que acabaria por derrubar a aeronave a apenas cinco minutos do aeroporto de Medellín.

A imprensa local informou que o piloto, Miguel Quiroga, havia sido alertado antes de decolar do aeroporto boliviano de Santa Cruz do risco da falta de combustível para completar a viagem.

De acordo com o jornal El Deber, uma funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea) teria dito a Quiroga que o tempo de voo era igual à autonomia de combustível da aeronave.

O piloto teria a opção de reabastecer em Bogotá, segundo as autoridades, mas decidiu continuar até Medellín.

A gravação do diálogo entre ele e a torre de controle do Aeroporto José María Córdoba mostra que Quiroga comunicou uma emergência por combustível às 21h57 (horário local) e, oito minutos depois, uma "pane elétrica".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.