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Travesti envolvida em morte de policial usava faca para assaltar clientes no centro da Capital

Encerrada investigação sobre a morte do policial civil de Campo Grande, Dirceu Rodrigues. A polícia apresentou na manhã desta quarta-feira (19), três pessoas envolvidas no crime. O policial investigava o roubo de uma corrente quando foi assassinado. Uma das travesti, praticava assaltos com faca durante programas no centro da Capital

Com a apresentação dos travestis, a polícia deu o caso como encerrado. “Após o crime que foi dia 7 de janeiro, um dos autores com o auxilio de receptadores estava tentando negociar essa corrente, vende-la a terceiros por um preço inferior ao que realmente ela vale, o que ficou evidenciado é que os policiais estavam praticando atos investigativos relativos ao roubo dessa corrente e em uma forma de  prender os autores da receptação foi que ocorreu a morte  do policial civil, inclusive em pleno exercício de suas funções”, diz o delegado João Eduardo Davanço.

Os irmãos Marcos da Silva Alves e Jeferson da Silva Alves, conhecidos como Maiara e Darlene, foram presos na quinta-feira da semana passada na avenida Costa e Silva quando faziam programas. 

Com os dois a polícia apreendeu a faca e a corrente de ouro avaliada em R$ 85 mil. Os dois travestis participaram do roubo da corrente. Maiara confessou que usava a faca para ameaçar os clientes e assim praticavas assaltos na região central da cidade. 

“Eu aproveitava que ele estava com bastante dinheiro e aproveitava parta mostrar a faca para ele e ameaçava e fala que queria tudo”, diz Marcos da Silva Alves (Maiara).

Alexandro Gonçalves Rocha, conhecido como Alexia confessou ter assassinado o policial Dirceu Rodrigues dos Santos.  O policial foi morto no dia 28 de janeiro durante a investigação do roubo da corrente. Na delegacia, alexia contou detalhes do assassinato e disse que o policial se apresentou como bicheiro.

“Eles renderam eu e minha amiga, não se apresentaram como policiais, e sim como bicheiros e falando que iam me matar, que eles tinham sido pagos no valor de R$ 50 mil por um ‘cara’, para poder me matar, foi quando fomos em casa, peguei a corrente passei para ele e ele tentou me levar para fora de casa para me matar e eu reagi contra eles”, diz Alexandro Gonçalves Rocha (Alexia).

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