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Abertura de mercados internacionais incentiva o fortalecimento das empresas rurais

China abrirá pela primeira vez seu mercado aos produtos lácteos brasileiros.

O Brasil está em fase final de negociação com pelo menos 14 mercados internacionais, que juntos têm potencial de US$ 1,95 bilhão em exportações ao ano. O montante se soma ao potencial de US$ 1,4 bilhão anual que os principais mercados abertos representam, segundo números do primeiro semestre do ano.

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, que anunciou também que a China abrirá pela primeira vez seu mercado aos produtos lácteos brasileiros. A decisão representa incremento de ao menos US$ 45 milhões em exportações ao ano. Após quase 20 anos de negociação, as empresas brasileiras interessadas em vender lácteos para o país asiático já podem pedir sua habilitação.

Entre as negociações que estão em fase de conclusão, a maior delas é a venda de carne bovina termoprocessada ao Japão. O produto representa potencial de US$ 501 milhões ao ano. O Brasil ainda tem potencial para exportar carne bovina in natura para o Canadá (US$ 190 mi) e para o México (US$ 165 mi) e carne suína à Coreia do Sul (US$ 107 mi), entre outros. O país também comemora o avanço das negociações para a venda de carne bovina in natura à Arábia Saudita, que representa potencial de US$ 73 milhões ao ano.

A abertura de mais possibilidades de negócio incentiva a continuidade do trabalho das empresas rurais. Pilar importante da economia, o agronegócio precisa pensar no futuro das propriedades rurais, incentivando os jovens a ficarem no campo – que se mostra um terreno fértil para carreiras de sucesso.

Nos últimos tempos, o modelo baseado na crença de que o único propósito da empresa é o benefício econômico foi superado por um modelo que considera a empresa como uma sociedade de pessoas. Na família, desenvolve-se confiança. Na empresa, desenvolve-se profissionalismo. A fortaleza de uma família empresária é a união de seus membros entre si e com a empresa. Em uma empresa familiar, é necessário que os filhos conheçam o futuro, explica Cilotér Iribarrem, consultor em governança e sucessão familiar da Safras & Cifras.

  Para Iribarrem, a palavra-chave é antecedência. Quanto mais cedo for preparado o planejamento patrimonial e sucessório, maiores são as chances de a transição dar certo. Organizar os bens, envolver familiares e potenciais herdeiros e planejar no longo prazo são ações fundamentais para quem quer se sair fortalecido neste momento de abertura de mercados, conclui.

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