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Bebê é resgatado por policiais após ser enterrado vivo no MT

Bebê é resgatado por policiais após ser enterrado vivo no MT

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Divulgação/Polícia Civil

Uma índia recém-nascida foi resgatada após ser enterrada viva no quintal de casa pela própria avó, em Canarana, a 838 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Em relato ao UOL, a Polícia Militar informou que a menina, que pertence à tribo TaTamayura, ficou sete horas debaixo da terra até ser encontrada. A mãe e a avó da criança foram presas.

O bebê foi encaminhado, nesta terça-feira (5), para o Hospital Regional de Água Boa, com suspeita de duas fraturas no crânio. Já nesta quarta (6), segundo os médicos da unidade de saúde, a menina apresentou insuficiência respiratória. Ela, no entanto, não corre risco de morrer.

O resgate da recém-nascida foi filmado pelos próprios policiais militares. Enquanto tentava cavar a terra para retirar a criança, um dos agentes pedia cuidado.

"Não puxa muito não. Chama a ambulância, liga pro hospital. Ela está chorando", disse um major. A bebê foi enterrada viva por volta das 14h e salva às 21h. Aos policiais, a avó disse que a criança teria nascido morta, de um parto prematuro. Mas segundo avaliação médica, a criança não é prematura, e sim, de uma gestação normal.

Ao UOL, a Polícia Militar disse que uma denúncia anônima levou as autoridades ao local. O relato era que uma criança havia nascido morta e enterrada no quintal da casa.

"Nem a perícia, que fica em Água Boa, acreditava. Primeiro era para localizar o corpo, depois acioná-los. Não dá para descrever a sensação ao começar cavar e ouvir o choro da criança. Deu um desespero para cavar ainda mais depressa, com as mãos, com cuidado. A bebezinha é tão pequenina, coube nas duas mãos.

Tantas horas depois de enterrada, é um milagre", relatou o major João Paulo Bezerra do nascimento, comandante da 5º Companhia, a reportagem.

A mãe M.P.T., 15, e a avó da criança, T.K., 33, foram detidas e estão em poder da Polícia Civil, pontuou o major.  A mãe passou também passou por avaliação médica. O pai do bebê, K.K, de idade não-revelada, também é suspeito de participação no crime.

Segundo a PM, ele não teria assumido a paternidade e já estaria morando em outra aldeia com outra índia.

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