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Celso Cestari pede exoneração da superintendência do Incra em MS

O procurador federal aposentado Celso Cestari pediu nesta quarta-feira (29) exoneração do cargo de superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso do Sul (Incra). O pedido já foi encaminhado a direção nacional da autarquia. Enquanto isso, exerce interinamente o cargo o ouvidor do Incra no estado, Sidnei Ferreira de Almeida.Essa foi a terceira passagem de Cestari pelo Incra. Ele já havia comandado a autarquia no estado entre 1985 e 1990, entre 1999 e 2002 e havia assumido o cargo nesta gestão em setembro de 2011. “Já estava aposentado quando retornei. Disse na época, que minha gestão tinha prazo de validade de dois anos. Passei três anos e oito meses e agora é hora de deixar o cargo”, comentou.O ex-superintendente negou que as dificuldades encontradas para viabilizar novos projetos de reforma agrária no estado tenham sido preponderantes para sua decisão. “Sabíamos que seria um ano difícil, que o Incra, assim como outros órgãos federais vão enfrentar dificuldades, por conta da situação do país, mas não foi isso que pesou, foi realmente fim do prazo de validade, necessidade de fechar o ciclo no serviço público”, disse.Cestari diz que está última passagem pela superintendência do Incra em Mato Grosso do Sul ficou marcada pelo trabalho para retomar a reforma agrária no estado, que havia sido suspensa em janeiro de 2011 pela Justiça Federal, após a Operação Tellus, da Polícia Federal, que investigou irregularidades na distribuição de lotes no estado.O Incra só pode retomar os trabalho, em agosto de 2012, após levantar a situação ocupacional dos lotes da reforma agrária em Mato Grosso do Sul e iniciar a retomada das terras que haviam sido ocupadas irregularmente. “Foram praticamente dois anos dedicados a reverter essa decisão judicial”, recordou.Outro aspecto destacado pelo ex-superintendente foi o da elaboração do planejamento integrado para a reforma agrária no estado, que vai nortear as ações da autarquia no estado. Ele também citou o mais recente projeto de assentamento implementado em Mato Grosso do Sul, o Nazaré, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, onde foram assentadas 171 famílias. Após se desligar da autarquia, Cestari diz que pretende se dedicar a advocacia.

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