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Com ajuda da polícia, jovem simula prisão por tráfico para pedir namorada em casamento

Segundo o noivo, o casamento deve sair em 2020, com festa e tudo

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Foto: Luma Danielle Centurion/Reprodução

Para pedir Ana Carolina Longo Azevedo, de 21 anos, em casamento, Luan Felipe dos Santos Fava, de 23, simulou a própria prisão por tráfico de drogas.

Quando o casal resolveu dar uma passadinha em frente a bar em Coxim, eles se depararam com uma viatura da ROTAI (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior). “Desliga o carro e desce com as mãos para cima”, repetia a cabo Eliane Dias Lima.

Luan e Carol entenderam o recado. Como em um filme, a música do estabelecimento foi interrompida e os presentes saíram para a rua e o trânsito.

Protagonistas e coadjuvantes fazendo seus papéis, os policiais começaram a revistar os noivos. Luan sabia de tudo, claro, pois foi ele quem esquematizou tudo com ajuda dos amigos e principalmente da polícia. Mesmo assim, não escondeu o nervosismo, dando veracidade à situação.

Com os noivos, a polícia não encontrou nada. Porém, dentro do carro, um dos policiais simulou que algo ilícito foi encontrado. Foi aí que entraram os amigos do casal, perguntando o que estava acontecendo, demonstrando preocupação com a situação.

Um deles, que é advogado, tentou intervir, mas foi orientado a acompanhar a ocorrência na delegacia. Ao ser avisado pela cabo que estava preso, Luan foi algemado para desespero de Carol, que nada sabia. A surpresa veio quando ele foi conduzido para o camburão. Bruno, o amigo policial que comprou a ideia, tirou as algemas de Luan para que ele pudesse pegar o buquê de rosas e as alianças que estavam guardadas dentro da viatura.

Antes de partir para o pedido oficial, ele ainda brincou: “dá tempo de fugir?”. Não dava Luan. Você precisava acalmar o coração da sua amada, que em nenhum momento te renegou. Durante a tensão, os policiais perguntaram se Carol conhecia Luan e ela não pensou duas vezes: “claro, é meu namorado”, respondeu.

Ao voltar para o cenário da prisão com as flores, Carol desabou e recebeu o pedido oficial após seis anos e sete meses de namoro. Os clientes do bar não deixaram por menos e aplaudiram o casal, logo depois da noiva dizer sim. Joyce Bethânia, cantora da noite, embalou os apaixonados, que curtiram a noite no bar, com familiares e amigos. Segundo o noivo, o casamento deve sair em 2020, com festa e tudo.

Para a ROTAI, participar do pedido de casamento é uma forma de aproximar a polícia da comunidade. Os policiais convivem com a sociedade, estão inseridos em nosso meio e fazem parte do dia a dia dos cidadãos. Não é a primeira ação social que policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar contribuíram, inclusive, várias delas tem sido pautas dos principais jornais da região norte de Mato Grosso do Sul.

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