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Congestionamento na MS-156 não chega a 1km, diz PRE

(Foto: Ademir Almeida)

Desde a manhã de hoje (16) um grupo de profissionais de saúde da Missão Evangélica Caiuás que prestam serviço terceirizado à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) bloqueou as duas pistas da rodovia MS-156, que liga Dourados à Itaporã.

De acordo com o comandante da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), major Luiz Carlos Rodrigues Carneiro, o congestionamento não chega a um quilômetro, “os policiais estão no local e orientam os motoristas a retornarem”.

Os caminhos alternativos sugeridos pela polícia para quem segue viagem a Maracaju é seguir sentido a Itahum e virar no local conhecido como Placa do Abadio, na MS-162; já o desvio de Itaporã para Dourados o caminho seria pelo distrito do Panambi.

Estas rotas aumentam em média 30 km do trajeto que seria feito.

Reivindicações

A manifestação que tem o objetivo de chamar a atenção com relação às condições atuais da saúde indígena ocorre de modo ordenado.

Concentrados no ponto que fica próximo à rotatória que dá acesso às aldeias Jaguapiru e Bororó, os profissionais de saúde que prestam serviço nos quatro postos que localizados dentro da reserva indígena (dois em cada uma) protestaram contra as condições precárias de atendimento que, segundo eles, estaria funcionando de modo improvisado e com falta de insumos básicos para tratamento, como soro, agulha, seringas entre outros.

Na semana passada, os servidores resolveram deflagrar uma greve e manter somente 30% dos profissionais trabalhando nos postos.

A Sesai é responsável pela estrutura de trabalho dos servidores dentro da reserva, enquanto a Missão Caiuás é responsável pelo pagamento dos salários. Essas designações fazem parte de um convênio entre as duas partes para a prestação do serviço de saúde nas aldeias.

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