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Corpo de jovem morta há 15 meses continua na Espanha

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

A morte da douradense Patrícia Souza Leal, de 28 anos, completou 1 ano e três meses essa semana e até hoje a família da jovem não pôde sepultar o corpo de Patrícia, que continua em Madri, na Espanha, onde ela morava havia 8 anos.

Até hoje a Justiça espanhola não liberou o translado do corpo da sul-mato-grossense porque o caso ainda não foi julgado e segue sob investigação. Recentemente, um terceiro suposto de estar envolvido na morte da brasileira fez com que a apuração fosse reaberta.

Tia de Patrícia e envolvida no drama que já dura 15 meses, Sandra Souza Reis explica que a angústia em não poder enterrar a sobrinha persiste, mesmo depois de toda a família ter conseguido arrecadar dinheiro para o traslado do corpo.

“Nós vivemos essas angústia por não poder fazer um sepultamento digno”, desabafou Sandra.

A esperança da família é que alguma definição sobre a liberação do corpo de Patrícia saia no próximo dia 30 e abril, quando uma nova audiência do caso está marcada, em Madri.

O CASO

Na época em que Patrícia morreu, a família e amigos se movimentaram para arrecadar os R$ 30 mil necessários para trasladar o corpo de Madri até São Paulo. Outros R$ 13 mil seriam necessários para transportar o corpo da capital paulista até Dourados.

A brasileira, nascida em Dourados, morava na Espanha há oito anos. Ela foi encontrada morta em 15 de janeiro de 2014, na residência onde morava de aluguel. O corpo foi localizado após o dono do imóvel estranhar o fato de a brasileira não ter saído para trabalhar, então comunicou os amigos da vítima, que minutos depois entraram no local e se depararam com várias manchas de sangue e o corpo de Patrícia.

Um dos suspeitos pelo crime era o namorado da jovem, um homem da República Dominicana.

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