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Depois de levar bronca da irmã, mineira emagrece quase 20 quilos

Chirley não encontrava a irmã, que mora na Escócia, há dois anos. Peso saiu de controle e passou dos 85 kg depois da terceira gravidez.

(Foto: Arquivo pessoal/Chirley Albano)

Chirley não via a irmã, que mora na Escócia, há dois anos. Quando saiu de Tocantins para Minas Gerais, em julho do ano passado, ela não imaginava que o reencontro iria, de certa forma, tirá-la da zona de conforto. Na ocasião, a administradora de empresas Chirley Ferreira de Oliveira Albano, de 34 anos, mãe de três filhos, estava pesando mais de 85 quilos. “Encontrei com a minha irmã, que é muito magrinha, e quando me viu, ela assustou. Ela me deu uma bronca, disse que eu tinha passado dos limites. Fiquei muito chateada.”

O puxão de orelha mexeu com os brios da mineira de Várzea de Palma. No fim das férias, em julho de 2013, de volta a Araguaína (TO), onde vive há 11 anos, ela decidiu que iria virar o jogo.

Chirley conta que sempre foi “cheinha”, desde criança, mas nunca foi gorda. Ela já tinha feito dieta em outras ocasiões, e diz que, na primeira vez em que ficou magra de verdade, acabou engravidando da terceira filha logo na sequência. E foi perto desta época que acabou passando dos 85 quilos.

“Quando fui para Tocantins, para administrar a empresa, fiquei fazendo treinamento de quase um ano. Neste período, fiquei muito ansiosa e comecei a engordar. Quando chegou aqui também (em Araguaína), com a mudança, fui engordando”, conta.

Além de ansiosa, a administradora de empresas também se alimentava mal. Refrigerante, ela admite, era um vício. “Eu tomava dois litros por dia, todo dia. Era viciada em refrigerante, doce, coisa gordurosa.”

O choque de realidade que a irmã lhe deu começou a fazer efeito logo na viagem de volta. “Me lembro que, no dia 31 de julho, peguei o voo em Belo Horizonte. Quando cheguei a Brasília, já não coloquei refrigerante na boca. Cheguei aqui no outro dia e me matriculei na academia.”

Chirley diz que nunca gostou de academia. Ela começou a frequentar, não se adaptou, mas não desistiu. Procurou outra academia e, desta vez, acabou tomando gosto pelo lugar. “Hoje, não falto de jeito nenhum. Vai fazer nove meses que estou na academia”, diz. Ela frequenta o local de segunda a sexta-feira e faz por volta de uma hora de musculação. Além disso, ela se encantou com a zumba e incluiu mais três aulas semanais na rotina de exercícios.

Em relação à alimentação, a mineira aboliu totalmente o refrigerante da vida, e incluiu as frutas e os legumes no cardápio. Questionada se procurou ajuda nutricional neste primeiro momento, a mineira responde que não, “porque já tinha ido umas 500 vezes” a médicos e nutricionistas. “Eu sabia certinho, certinho o que tinha que fazer. Então, passei a seguir. Porque a gente sabe o que tem que fazer, só não faz”, admite.

O início foi um pouco complicado. Nos primeiros 15 dias, ela diz que ficou muito ansiosa, sentiu fome e teve até enjoo ao incluir novos alimentos na rotina alimentar. Mas logo seu metabolismo começou a se adaptar e, em dois meses, ela já percebia que estava desinchando – o que serviu de motivação para que Chirley se mantivesse firme no propósito de emagrecer. “Não me sinto feliz gorda.”

A dieta teve início em agosto do ano passado. Em dezembro, Chirley, que tem 1,70 m, chegou aos 68 quilos, peso que mantém até hoje. “Pretendo ficar neste peso, e só trocar gordura por massa magra. É difícil manter. Para engordar é muito fácil”, diz.

Em janeiro do próximo ano, Chirley vai rever a irmã, que virá novamente da Escócia para passar férias no Brasil. “Estou louca para reencontrá-la”, brinca.

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