O deputado Victório Galli (PSC-MT), que é pastor da igreja Assembleia de Deus, denunciou hoje (19), em plenário da Câmara Federal, a TV Globo pelos abusos nos enredos de suas novelas, particularmente a Babilônia, recém-lançada.
Para o deputado, a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão devem atender aos princípios do respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família, conforme a Constituição.
Fica então a minha pergunta: Quando são apresentadas situações de sexualidade explícita e cenas de homossexualismo, que valores éticos e familiares estão sendo respeitados?, destacou o parlamentar.
Segundo Victório, esses são fatos que influenciam diretamente a sociedade brasileira, e que, lamentavelmente, afrontam a sociedade, a família. Fatos esses que nascem no âmago do poder de influência do mais importante canal de televisão brasileira, lamentou.
O deputado ressalta que o fato por si só é grave, no caso de Babilônia, mas alcança um peso ainda maior por estar se tornando rotineiro. Sabe-se que, nos últimos tempos, todas as novelas que ocupam o horário nobre daquela emissora têm retratado cenas de relacionamentos homossexuais. Chega a parecer uma obrigatoriedade nos enredos, visando, certamente, tornar comum e natural algo que não é, afirmou.Entende o deputado, líder do PSC de Mato Grosso, que o comportamento gay pertence a uma autoproclamada minoria. E nós, que não comungamos com tais atos, não podemos ficar reféns de um comportamento que atenta contra o conceito moral e os costumes da maioria da população cristã deste país.
Victório disse ainda que não adianta a TV Globo alegar que tais cenas são passadas após às 21h, pois elas são repercutidas, quase que imediatamente, nas redes sociais, ficando à disposição de qualquer pessoa, de qualquer idade.
Acho que não há mais nenhuma dúvida sobre o apadrinhamento da Rede Globo ao movimento gay. A prova disso é que cada cena desse quilate é comemorada por ativistas gays como uma vitória, acrescentou.
Devo lembrar, as famílias de bem, as vozes que se levantam contra esses desmandos, se tornam alvos de ataques de ódio por parte do ativismo fundamentalista gay. Ironicamente, virou crime emitir opinião no Brasil, principalmente quando as opiniões são contrárias aos marxistas e ativistas de minorias, observou.
Victório disse ser a favor de direitos, mas não de privilégios. E, não irão ganhar no grito, estou pronto para o debate. Estou aqui em defesa da família e dos valores cristãos, afirmou.
Segundo o deputado, a Frente Parlamentar Evangélica fará uma nota repudiando essas programações, que não têm nada de edificação para as famílias. Assumo isso com orgulho, ainda que respeite as divergências, mas o meu posicionamento se embasa, não só nos preceitos morais e cristãos, mas na própria Constituição Federal do Brasil.Victório é de opinião que a família brasileira, diante dos desmandos dos canais de televisão, tem se afastado, cada vez mais, daquela que seria sua fonte de lazer, divertimento e educação. A programação atual, capitaneada por uma minoria barulhenta e desrespeitosa, só está privilegiando o desrespeito à instituição familiar, à moral e aos valores mais profundos da fé cristã, criticou.
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