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Dívida Pública Federal alcança R$ 2,067 trilhões em fevereiro

A Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 1,03% em termos nominais em fevereiro e atingiu R$ 2, 067 trilhões. No mês anterior, a DPF estava em R$ 2,046 trilhões.

Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira (25). A variação deveu-se à emissão líquida de R$ 6,47 bilhões e à apropriação positiva de juros de R$ de 14,51 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) aumentou 1,27%, passando de R$ 1,95 trilhão para R$ 1,97 trilhão, devido, principalmente à emissão líquida de R$ 8,14 bilhões e à apropriação líquida de juros de R$ 16,59 bilhões.

Já o estoque da Dívida Pública Federal externa teve redução de 3,95% em comparação com janeiro, encerrando o mês de fevereiro em R$ 92,46 bilhões (US$ 39,63 bilhões).

Do total, R$ 82,41 bilhões (US$ 35,32 bilhões) referem-se à dívida mobiliária e R$ 10,05 bilhões (US$ 4,31 bilhões) à dívida contratual.

Com isso, na composição da DPF, a Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) aumentou sua participação, de 95,30%, em janeiro, para 95,53%, em fevereiro. E a Dívida Pública Federal externa (DPFe) diminuiu sua participação de 4,70% par 4,47%.

Taxas menores

O coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, destacou a realização nesta terça-feira de leilão de R$ 1 bilhão em Notas do Tesouro Nacional (NTN-Bs), sendo dois terços com vencimento em 2050, a taxas inferiores às da véspera.

Os papéis, que ontem foram negociados a 6,90% a.a., caíram para 6,85% a.a.   As  ofertas públicas dos títulos, segundo ele, têm encontrado demanda nos prazos mais longos, para vencimentos em 2030, 2040 e 2050.

Garrido também chamou atenção para atuação do Tesouro com o objetivo de reduzir a volatilidade dos juros, realizando, em fevereiro, leilões extraordinários com títulos prefixados e vencimento em 2017.

O custo médio acumulado nos últimos 12 meses da DPF caiu  0,04 ponto percentual, passando de 11,61% a.a., em janeiro para 11,57% a.a., em fevereiro.

Mais estrangeiros

O interesse dos estrangeiros por títulos brasileiros fez com que a posição desse grupo de investidores no estoque da DPMFi alcançasse recorde em fevereiro, passando de 17,20%, em janeiro, para 17,38%. O total de títulos em poder desses investidores soma R$ 343,18 bilhões.

As instituições financeiras também apresentaram acréscimo em sua posição no estoque da dívida, de 28,46% para 28,96%, passando a deter o montante de R$ 572 bilhões.

Os Fundos de Investimento, com volume de R$ 427,87 bilhões, apresentaram variação de 21,61% para 21,67%. O grupo Previdência teve redução de 17,66% para 16,99%, com volume de R$ 335,45 bilhões, e o grupo Governo, com R$ 128,27 bilhões, manteve-se praticamente estável, assim como, as seguradoras, com R$ 81,04 bilhões, respondendo por 4,10%do estoque.

Tesouro Direto

Em fevereiro, a emissão de títulos do Tesouro Direto atingiu R$ 404,97 milhões e o resgate, R$ 142,59 milhões, resultando em emissão líquida de R$ 262,38 milhões.

O estoque alcançou R$ 11,90 bilhões, 3,12% acima de janeiro. Atualmente,  o Tesouro Direto tem 378 mil investidores cadastrados, com 4.469 novos participantes. Entre eles se incluem pequenos e médios poupadores.

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