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Em GO, técnicos e produtores de MS aprendem conceitos e estratégias para melhoria da qualidade da produção leiteira

(Foto: Reprodução/TV Morena)

O Governo do Estado, através da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), em parceria com a OCB/MS, proporcionou por meio de seu programa ‘Leite Forte’ um intercâmbio que levou técnicos da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e representantes de cooperativas até o Estado vizinho de Goiás para que pudessem conhecer o sistema cooperativista e o modelo de assistência técnica oferecido aos produtores de leite daquele Estado.

Entre os dias 12 e 15 de abril, o grupo passou por Quirinópolis e Bela Vista de Goiás, onde visitou propriedades rurais e conheceu o trabalho de assistência técnica realizado pelas cooperativas Coolméia e Cooperbelgo. Segundo um dos gestores da Coordenadoria do programa Leite Forte, Orlando Camy Serrou, nessa oportunidade o grupo verificou que a atenção dada às pessoas e ao negócio “leite” é observada nos resultados técnicos apresentados.

Camy comentou ainda que as pequenas propriedades mostraram-se altamente eficientes, com produção entre 400 e 800 litros de leite por dia, o leite ali produzido tem alta qualidade – apresentando níveis de contaminação abaixo dos exigidos pela IN62 – o que resulta em boa rentabilidade. “A gestão é realizada pelas próprias famílias, com as anotações zootécnicas em um caderno de campo, que é acompanhado pelos técnicos mensalmente”. Detalhou.

Com custos de produção abaixo de R$0,80/litro de leite produzido – mesmo pagando a assistência técnica – os produtores tem margem de lucro que permite investir na melhoria da estrutura de produção e no bem estar da família, contou Orlando.

Já na capital do Estado, Goiânia, o grupo participou de um encontro com a diretoria de duas centrais de cooperativas, que lhes apresentou o trabalho das instituições  Centroleite, que reúne 19 cooperativas de leite e é responsável pela comercialização do leite spot e da Central Rede que agrega 16 cooperativas em um sistema de compras de insumos para as lojas agropecuárias. “Estas centrais permitem maior vantagem comercial, favorecendo os produtores diretamente”. Observou Orlando.

Para ele o associativismo, fortalecido pelos ideais cooperativistas, sempre será o caminho para os produtores rurais, principalmente os pequenos, manterem a atividade sustentável e garantir a continuidade da família no campo. “O conhecimento da política de comercialização e de assistência técnica desenvolvida pelas cooperativas de Goiás incentivou os representantes de cooperativas do Mato Grosso do Sul e os técnicos extensionistas a repensarem conceitos e aprimorar as estratégias de melhoria da produção de leite”. Concluiu.

Kelly Ventorim, da Assessoria de Imprensa da Sepaf e da Iagro.

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