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Inteligência canina: Novas pesquisas mostram que cachorros são mais inteligentes que gatos

Inteligência é resultado do número de neurônios no córtex cerebral

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Foto: Shutterstock

A inteligência das mais diversas espécies animais sempre foi motivo de curiosidade para os cientistas, que constantemente direcionam recursos para estudos que buscam descobrir os limites da mente dos animais. Com os cães, os melhores amigos do homem, não poderia ser diferente e uma pesquisa recente conseguiu demonstrar que, numa comparação com os gatos, os cachorros saem, em certo sentido, na frente.

Inteligência é resultado do número de neurônios no córtex cerebral

Há décadas, a inteligência dos cães e dos gatos tem sido motivo de debate entre os amantes dos animais, cada lado defendendo que seu animal preferido era o mais inteligente. Porém, um estudo divulgado em 2017 e coordenado por pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, no estado americano do Tennessee, incluindo uma neurocientista brasileira, traz dados objetivos que podem colocar os cães na frente.

Segundo os cientistas, a inteligência de um animal não é medida por meio do tamanho do cérebro. É, na verdade, uma consequência do número de neurônios encontrados no córtex cerebral, uma parte grande do cérebro associada a uma série de comportamentos complexos, como a capacidade de aprender se baseando em experiências passadas.

Cães têm 280 milhões de neurônios a mais no córtex cerebral que os gatos

No córtex cerebral dos gatos, foram descobertos cerca de 250 milhões de neurônios, enquanto o número de neurônios nos cães superou a marca de 530 milhões. Os cientistas compararam a quantidade com outros animais, como leões e guaxinins: um guaxinim, apesar ter o cérebro pequeno, do tamanho do cérebro dos gatos, tem o mesmo número de neurônios que os cães. Já no ser humano, esse número chega a 16 bilhões de neurônios no córtex.

Outro fato descoberto pela pesquisa é que os carnívoros, grupo que inclui os cachorros, não são necessariamente mais inteligentes que os herbívoros, ao contrário do que se pensava. Como caçar a própria comida demanda muito trabalho do cérebro, os cientistas acreditavam que os carnívoros eram mais inteligentes, mas se esqueceram que fugir dos predadores, como fazem os herbívoros, também exige muita inteligência.

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