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Johnson & Johnson condenada a pagar 66 milhões de euros por causa do pó de talco

Em causa, o caso de uma mulher que morreu com cancro nos ovários, alegadamente devido ao uso de pó de talco da marca. O Tribunal considerou que a empresa não informou os consumidores dos riscos.

Jacqueline Fox morreu no ano passado, aos 62 anos. A família avançou com um processo em Tribunal, com o argumento de que a Johnson & Johnson conhecia os riscos do pó de talco e não informou os consumidores.

O Tribunal de St. Louis considerou que a empresa norte-americana falhou ao não alertar para os potenciais riscos do produto, apesar das preocupações levantadas pela Sociedade Americana do Cancro em 1999, e condenou a Johnson & Johnson a pagar 66 milhões de euros de indemnização à família.

O caso julgado agora em tribunal envolveu mais 60 queixas apresentadas contra a empresa nos Estados Unidos.

A empresa nega as acusações e já anunciou que pode vir a recorrer. Numa declaração, a porta-voz da Johnson & Johnson diz que ficaram desapontados com a decisão. Estamos solidários com a família, mas acreditamos firmemente que a segurança do pó de talco cosmético é provada por décadas de evidência científica, diz Carol Goodrich.

Esta não é a primeira vez que a empresa é acusada de não informar devidamente os consumidores. Atualmente, há 1200 processos em tribunais norte-americanos contra a Johnson & Johnson pelas mesmas razões.

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