Morte de Mariana em piscina poderia ser evitada por ralo com proteção

A morte de Mariana dos Anjos Farias, de 9 anos, afogada em uma piscina, no último sábado (12), causou muita comoção, não só em Aquidauana, onde ela morava, mas também em todo o Estado. Ela teve o cabelo sugado pelo ralo da piscina.

A tragédia que interrompeu a alegria e sonhos de uma família, também pode trazer uma alerta importante para pais que costumam deixar crianças sozinhas em piscinas.

Para evitar acidentes, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul destaca algumas dicas de segurança que devem ser seguidas, e dessa forma, proporcionar uma diversão segura para os pequenos.

Segundo o Major da corporação, Fábio Pereira de Lima, as áreas de acesso às piscinas, em condomínios e clubes, devem ser sinalizadas e com as seguintes informações:

“Uma placa informando a profundidade da piscina e horário de funcionamento”, disse.

Pereira também destaca para que os banhistas evitem objetos de vidro no entorno e interior das piscinas.

Outra questão importante é que crianças menores de 12 anos devem estar sempre acompanhadas por um responsável. Esses menores devem fazer o uso de boias.

Em sua fala, Pereira explica sobre a questão dos ralos das piscinas, como o que motivou o afagamento da Mariana.

"Outro item que o Corpo de Bombeiros costuma cobrar bastante é a instalação da proteção contra aspiração, o chamado ralo ante sucção', enfatizou.

Já nas piscinas das residências, o major explica não haver uma legislação específica, mas que existem orientações que podem ser tomadas para evitar acidentes.

“Que as crianças, ao entrar na água, estejam acompanhadas por um responsável. Quando não estiver em uso, evitar deixar brinquedos que atraiam os menores para o interior da piscina e cobri-la sempre com uma capa”, concluiu.