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PRF intensifica fiscalizações para coibir entrada de medicamentos estrangeiros no Estado

Em Ponta Porã e Coronel Sapucaia seis crianças tiveram reação a esses remédios

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensifica fiscalizações em rodovias no sul do Estado. Um dos objetivos é não deixar medicamentos contrabandeados entrarem no Brasil. Seis crianças brasileiras tiveram intoxicação. A suspeita é de que remédios ilegais tenham causado o problema.

As estradas de Mato Grosso do Sul são as principais rotas do contrabando. É por rodovias que passam produtos sem origem, comprados ilegalmente no Paraguai. Entre eles medicamentos que são vendidos sem autorização em vários estados do Brasil.

“Eles vem em ônibus, em carros particulares, já pegamos também com motociclistas e vai para todo o Brasil, as vezes esse medicamento vem para o Estado”, diz o inspetor da PRF, Marcus Fernando Pereira.

A PRF intensificou as abordagens de rotina. Neste ano 140 mil comprimidos ilegais foram apreendidos só na região sul do Estado. A maioria estimulante sexual. Xaropes também estão entre os mais apreendidos. 178 frascos foram tirados de circulação.

Segundo a legislação brasileira contrabandear medicamento é mais grave do que traficar drogas. É que a pessoa flagrada é autuada por vários crimes, como contra a saúde pública por exemplo. A pena prevista pode chegar a 15 anos de prisão.

14 crianças passaram mal em Pedro Juan Caballero depois de tomar medicamento com o principio ativo Dextro Metor Fano na composição. Existem mais de 60 medicamentos, fabricados no Paraguai, que têm essa mesma matéria prima. 

Em Ponta Porã e Coronel Sapucaia seis crianças tiveram reação ao remédio. A vigilância sanitária de Mato Grosso do Sul e o Ministério da Saúde do Paraguai divulgaram alertas que o consumo e venda desses medicamentos são proibidos.

Todas as crianças que estavam internadas no HU de Dourados, por conta da intoxicação, já receberam alta.

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