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Caso Nardoni: família quer impedir que assassinato de Isabella vire série

família de Alexandre, que é composta de advogados, pretende ir à Justiça para impedir produção

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Divulgação

Após o sucesso dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, Raphael Montes e Ilana Casoy querem produzir uma série sobre caso Nardoni. Contudo, a família de Alexandre condenado pelo assassinado da filha, pretende ir a justiça proibir a reprodução do material.

De acordo com o Portal R7, a produção, deve contar com seis episódios e pretender abordar o caso da menina de 5 anos de idade que foi jogada do sexto andar de um prédio no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite de 29 de março de 2008.

A ideia é ouvir todas as testemunhas envolvidas no caso, inclusive o pai e a madrasta. No entanto, a família de Alexandre, que é composta de advogados, pretende impedir na Justiça a produção da série, pois ficou muito marcada pelo ocorrido. Não quer relembrar o caso.

Com bom comportamento e trabalhando dentro do presídio, Alexandre Nardoni teve a pena reduzida. Desde 2019 o pai de Isabella cumpre pena em regime semiaberto. Já Anna Carolina foi em 2017 para o regime semiaberto, mas perdeu esse direito em 2020 após infringir uma regra do presídio.

Caso Nardoni

O caso gerou comoção nacional e foi manchete nos principais veículos de comunicação. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da criança, respectivamente, foram condenados por homicídio doloso qualificado.

De acordo com o que consta no julgamento do casal, Isabella foi arremessada do sexto andar do apartamento onde o pai morava com Anna Carolina e os dois filhos do casal. A principio, a dupla disse que o apartamento havia sido invadido, e que o crime foi cometido pelo invasor, mas provas periciais colocaram o pai e a madrasta na cena do crime.

As investigações apontaram que, Anna Carolina enforcou Isabella, enquanto o pai, Alexandre, cortou a tela de proteção do apartamento e jogou o corpo da própria filha. O casal foi preso em 2 de abril, quatro dias após o crime.

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