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Dupla pega mais de 20 anos por matar contador para roubar Celta

Crime ocorreu no fim de março do ano passado, quando vítima foi morta e teve corpo jogado em matagal

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Divulgação

Pouco mais de um ano depois do crime, foram condenados a penas superiores a 20 anos de reclusão os dois homens que, para roubar um veículo Celta avaliado em R$ 15 mil e R$ 900 em dinheiro, mataram o contador Francisco Aparecido da Silva, de 49 anos. Os réus, Paulo Roberto Mendes dos Santo e Ryan Victor da Vera Cruz, ambos de 20 anos, estão presos desde 26 de março do ano passado.

A sentença foi inserida ontem (12) no processo pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande.

A dupla condenada preparou emboscada para a vítima. Aparecido foi assassinado a facadas, além de ter sofrido golpe “mata-leão”. Teve o corpo abandonado em área de mata próximo a Sidrolândia.

Foi visto pela última vez  por volta do meio-dia de 24 de março de 2020, quando avisou a família que iria levar um botijão de gás para amiga no Bairro Tiradentes.

 O cadáver foi localizado no dia 26 de março.  A investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homícidios) localizou, primeiro, o celular da vítima, jogado no mato, com ajuda de detector de metais.

 A partir de testemunhas que viram os dois assassinos, foi encontrado o Celta, em oficina mecânica de Campo Grande, no Jardim Colibri. O veículo tinha dado pane no meio do caminho no retorno da desova do corpo, foi levado para a oficina e depois foi chamado guincho para transferir a endereço  na Vila Bandeirantes.

Era Ryan quem esperava o guincho. Foi preso e, em seguida, foi a vez de Paulo Roberto. Na casa dele, também foram encontrados 20 gramas de cocaína, escondidas no teto.

Segundo a denúncia, com base nas informações do inquérito policial, foi Ryan quem atraiu a vítima para um encontro, já armado de faca. Os comparsas disseram na Justiça que não pretendiam matar o contador, e sim deixá-lo amarrado para levar o carro, mas ele “reagiu”.

Punição – A sentença do juiz Roberto Ferreira Filho condena Paulo Roberto por latrocínio, ocultação de cadáver e tráfico de drogas. A pena total é de 22 anos, além de multa.

 Ryan pegou 21 anos de reclusão, pelo latrocínio e pela ocultação do cadáver.

 O juiz decidiu que os condenados não podem recorrer em liberdade da sentença. Eles estavam presos preventivamente no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde agora passam a pagar a condenação.

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