Publicado em 27/01/2020 às 08:39, Atualizado em 27/01/2020 às 17:19

Goleiro Bruno fala sobre assassinato de Eliza Samudio: 'Faria tudo diferente'

O goleiro é considerado o culpado pelo sequestro e assassinato da modelo

Redação com , osaogoncalo.com.br
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Divulgação

Há dez anos, o goleiro Bruno foi indiciado como o culpado pela morte da modelo Eliza Samudio, que era mãe de seu filho, o pequeno Bruninho. De acordo com relatos do jogador, eles se conheciam há nove anos e mantinham relações sexuais constantemente, mesmo com o goleiro já sendo casado. Bruno falou sobre o seu lado da história na reportagem que vai ao ar neste domingo (26), no "Domingo Espetacular" (Record TV).

Bruno foi considerado o culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e uso de meio que dificultou a defesa da vítima), cárcere privado e sequestro de Eliza (e do filho do caso, Bruninho), além de ocultação de cadáver. Tudo levou Bruno a pegar uma pena de 22 anos e três meses de prisão. Sobre o ocorrido, o goleiro, que na época atuava pelo Flamengo, disse que se arrependeu. "Se eu pudesse voltar atrás, e tivesse o meu domínio, sabe? Eu faria tudo diferente", afirmou ele.

Bruno também contou que o motivo do crime não foi a pensão alimentícia que ele deveria dar para seu filho com Eliza. "O Bruninho nunca foi o problema. Nunca foi pensão alimentícia. A situação vai muito mais além do que você possa imaginar", disse ele.

O corpo de Eliza nunca foi encontrado. Sobre isso, Bruno falou que um dia pretende explicar tudo o que ocorreu para seu filho e para a mãe de Eliza. "A única coisa que eu posso te falar, posso te afirmar, é que um dos maiores desafios da minha vida e eu peço a Deus sabedoria é, de um dia, eu ter a oportunidade de explicar toda a situação para o Bruninho. Eu ter a oportunidade de explicar toda a situação para dona Sônia", confirmou ele.

Depois que foi solto, Bruno já perdeu inúmeras oportunidades de ser contratado. A última foi a do time Operário, do Mato Grosso. Os torcedores do clube fizeram protestos contra a contratação do goleiro.