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Justiça decide que assassino de professora irá aguardar julgamento na cadeia

No entendimento do magistrado Edevaldo foi enquadrado no crime de feminicídio e deve aguardar a decisão final do julgamento preso. Ele foi encaminhado diretamente para o Estabelecimento penal de Corumbá.

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Divulgação

Foi mantido pelo juiz da Vara de Execuções Penais, André Luiz Monteiro, a prisão de Edevaldo Costa Leite de 31 anos, que confessou o assassinato da professora Nadia Sol Neves, na manhã deste domingo (10), com 36 facadas.

O autor que se entregou à polícia acompanhado por um advogado, estava preso desde a tarde de ontem, e na manhã desta segunda-feira, passou pela audiência de custódia.

No entendimento do magistrado Edevaldo foi enquadrado no crime de feminicídio e deve aguardar a decisão final do julgamento preso. Ele foi encaminhado diretamente para o Estabelecimento penal de Corumbá.

Protesto

A audiência de custódia foi acompanhada por um grupo de pessoas que ficou do lado de fora do Fórum de Corumbá. O grupo com faixas e cartazes pedia o fim da impunidade a crimes de violência cometido contra mulheres e contra o feminicídio.

Antes, os protestos foram realizados na porta de uma das escolas onde a professora que dava aulas de linguá portuguesa e inglês lecionava.

A Prefeitura de Corumbá informou que as aulas na rede municipal de ensino seriam abreviadas em apoio aos familiares de Nádia Sol Neves.

O Corpo da professora foi velado na noite deste domingo e em seguida seguiu para Campo Grande a família da vítima mora.

O Crime

O crime que chocou a cidade foi registrado na manhã deste domingo (10), dia em que a professora completaria 38 anos de vida. A vítima saiu para comemorar o aniversário com amigas em um pagode, onde o autor também estava e teria se revoltado ao ver a ex sair acompanhada com um amigo.

Ele esperou Nadia nas proximidades de casa onde a agrediu com uma faca desferindo 36 golpes que causaram graves ferimentos.

A vítima chegou a ser socorrida por militares do Corpo de Bombeiros que a encaminhou ainda com sinais vitais para o pronto-socorro de Corumbá. Ela foi levada para o centro cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

De acordo com relatos do delegado responsável pelo registro da ocorrência, a filha mais velha da professora teria testemunhado o assassinato da mãe.

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