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Marcelo Piloto vira réu por matar mulher dentro de presídio

Crime foi cometido no Paraguai como tentativa de evitar extradição ao Brasil

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Correio do Estado

Traficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, o Marcelo Piloto, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal e virou réu pelo assassinato da garota de programa Lidia Meza Burgos, de 18 anos, morta a facadas pelo criminoso ao visitá-lo quando estava preso no Paraguai, em novembro do ano passado. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).

Piloto tem extensa ficha criminal no Brasil, com tráfico internacional, falsidade ideológica e homicídios. Ele fugiu de uma unidade prisional brasileira em agosto de 2017 e foi preso no Paraguai no mesmo ano.

No ano passado, o Paraguai anunciou a extradição do traficante e, no dia 17 de novembro, ele teria contratado a vítima como garota de programa e, após a visita íntima, atacou a deu várias facadas na jovem. Segundo o jornal Extra, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta que, com a morte de Lídia, Marcelo Piloto acreditava que poderia postergar a sua extradição para o Brasil, prorrogando sua permanência no país vizinho e evitando o cumprimento de condenações pelos crimes cometidos no Brasil.

O crime, praticado por motivo fútil e meio cruel, não surtiu o efeito desejado e Piloto foi extraditado dois dias depois para o Brasil, inicialmente para o Presídio Federal de Catanduvas (PR). Ele já foi condenado há mais de 38 anos por crimes de roubo e latrocínio. 

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