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Movimento deve encaminhar à Aneel abaixo-assinado contra Energisa

Empresa é acusada de praticar aumentos abusivos nas contas de energia

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Divulgação

O criador do movimento “Energia cara, não”, Venício Leite, usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (13), para falar sobre o projeto que luta contra aumentos abusivos na tarifa de energia elétrica em MS.

Segundo Leite, a intenção é levar à Aneeel (Agência Nacional de Energia Elétrica) um abaixo assinado para que a situação seja averiguada.

“De janeiro a dezembro de 2018, houve reajuste de 49% na tarifa de luz. O valor autorizado pela Aneel era pouco mais de 10%. Não há explicação para tudo isso de aumento. Queremos também que os novos medidores de luz sejam aferidos, pois está havendo diferença na leitura, se compararmos aos relógios antigos”, alegou. Leite ainda ressaltou que haverá pedido de verificação da parte tributária cobrada nas contas de energia.

O idealizador do movimento também explicou que a realização do abaixo-assinado foi motivada após resposta da empresa Energia sobre o aumento da tarifa.

“A Energisa lavou as mãos na Câmara Municipal de Campo Grande ao dizer que não poderia fazer nada, porque estaria correta. Disse que o assunto seria só com a Aneel”, afirmou ao explicar que cerca de 70 municípios de MS já aderiram ao abaixo-assinado. Leite solicitou o apoio dos deputados. “Quem somos nós diante do tamanho da Energisa? A política é ferramenta para a mudança social”, disse.

“O Venício veio para passar essas informações e a indignação das pessoas, pois somos porta vozes das ruas. Participei, na Câmara, de debate sobre a conta de energia, que está abusiva e tem erro. A população está sagrando e ninguém consegue mais pagar”, disse o deputado Felipe Orro (PSDB), parlamentar que convidou Leite para subir à tribuna da Casa de Leis. 

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