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PRF vai sair da prisão e vai poder trabalhar com o uso de tornezeleira eletrônica

Ricardo Moon é acusado de matar o empresário Adriano do Nascimento

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Valdenir Rezende/Correio do Estado

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, concedeu liberdade provisória, com o uso de tornozeleira eletrônica pelo período de seis meses. ao policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon. A decisão foi dada hoje, perto das 14h. Ele é acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento em 31 de dezembro de 2016 e ainda ferir outras duas pessoas, em Campo Grande.

Ao mesmo tempo, o magistrado suspendeu o direito do PRF de portar arma de fogo até o julgamento final e ele precisará ficar recolhido em casa no período noturno. O horário estabelecido é das 22h às 6h durante os dias úteis. Ao finais de semana, ele poderá sair de casa aos sábados até 12h.

Também está proibido de deixar o país e precisará entregar seu passaporte a autoridades para evitar a fuga. O juiz determinou que o consulado da Coreia do Sul também seja comunicado da decisão.

Ricardo ainda ganhou o direito de voltar a trabalhar na PRF, mas só poderá exercer função burocrática e em Campo Grande.

O Pajero que o policial dirigia no dia do crime está apreendido e permanecerá com a Justiça para pagamento de custas e de indenização, caso seja condenado.

O PRF estava preso na sede da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) desde 5 de janeiro e hoje à tarde foi encaminhado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para realização de exames.

Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem Anízio Lima (CT), no bairro Noroeste, e deve permanecer no local até que receba o alvará de soltura, o que deve acontecer depois das 19h de hoje. Ao entrar no CT, ele usava uma toalha no rosto para evitar ser fotografado e filmado pela imprensa que fazia plantão no local.

O CASO

O empresário Adriano Correia do Nascimento foi morto por um policial rodoviário federal no dia 31 de dezembro, no Centro de Campo Grande.

A vítima foi atingida por cinco disparos, constatou a perícia. O crime aconteceu enquanto vítima e dois amigos retornavam de uma casa noturna onde foram comemorar aniversário.

Informações da perícia criminal apontam que Ricardo Moon teria disparado pelo menos sete vezes. O caso ocorreu na Avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, quase em frente à Capela da Pax Mundial.

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