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Deputado reapresenta projeto que proíbe pesca de dourado por 8 anos

Proposta foi rejeitada no ano passado em votação apertada na Assembleia

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Divulgação

O deputado Beto Pereira (PSDB) reapresentou hoje (28), o projeto que proíbe a pesca, transporte e comercialização do dourado, por um período de oito anos nos rios de Mato Grosso do Sul. O tucano explicou que não existe nenhuma mudança sobre a matéria anterior, mas que desta vez confia no apoio e aprovação da medida na Assembleia.

O projeto foi votado e rejeitado pelos deputados em junho do ano passado, por um placar apertado de nove contra oito, sendo necessário naquele dia, o "voto de minerva" do presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (MDB). Quem se posicionou contra justificou que se precisava de um estudo mais aprofundado sobre o tema.

Beto explicou que apresentou um ano depois, porque acredita que hoje o "cenário político" esteja mais favorável, e que a conscientização ambiental seja maior. "Consegui a assinatura de 13 deputados na matéria, mostrando que estamos no caminho certo, também iremos debater o tema novamente".

O tucano reconheceu que vai existir "pressão" de associações e entidades de pescadores, como ocorreu ano passado, porém acredita que os colegas "não vão voltar atrás" sobre o apoio. "Vamos esclarecer todas as dúvidas e mostrar aos deputados que é necessário esta restrição".

Estudo - Junior Mochi que "desempatou" a votação no ano passado, alega que já pediu ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) um estudo sobre o plano de manejo da pesca no Estado. "A intenção é saber não apenas do dourado e sim de todas as espécies, para listarmos quais são as ameaçadas e que ações devem ser feitas".

O emedebista revelou que o Instituto já confirmou que está implantando este estudo e em breve terá todo este contexto definido e analisado. "Votei contra porque entendi que legislar sobre o dourado era uma ação isolada e precisamos de lago mais amplo", pontuou.

Projeto - Beto ressaltou que a preocupação é que no futuro haja a extinção da espécie, alegando que a proibição por oito anos iria contribuir para a reprodução de quatro gerações. A multa para quem desobedecer será de 200 a 10 mil Uferms e pode provocar a interdição total do estabelecimento, assim como suspensão de licença.

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