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Governo do MS endurece restrições e fecha comércio até dia 4

Apenas delivery e drive-thru poderão funcionar durante 10 dias

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Governador Reinaldo Azambuja (PSDB)

A insistência das pessoas em continuar saindo às ruas sem necessidades, provocando aglomerações e não usando máscaras, fez o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) endurecer as restrições por 10 dias em Mato Grosso do Sul. 

Apenas 45 atividades estão autorizadas a continuar com portas abertas ao público nesse período, mas com regras. Comércio em geral não aparece na lista de atividades permitidas e, apesar do decreto não deixar claro, a assessoria do governo garante que as lojas de roupas, acessórios e materiais de construção, por  exemplo, podem manter serviço interno e atender como delivery ou drive-thru.  Escolas, têm de suspender aulas presenciais e continuar de forma remota.

Também foi prorrogado o toque de recolher até 4 de abril.

Segundo o site Campo Grande News, o governado do MS se disse “assustado” com o crescimento da pandemia de covid-19, demonstrou preocupação com que as autoridades médicas já consideram o caos no sistema de saúde estadual e anunciou “esforço concentrado” para ampliar o número de vacinados.

A ideia, segundo ele, é convocar seus colegas governadores para, a exemplo de São Paulo, incluir imediatamente na campanha de vacinação as forças de segurança e a rede estadual de ensino. “Vacinar todos, do professor ao administrativo, polícias Civil, Militar e Bombeiros”, relevou.

Novas regras - No âmbito estadual, decreto que vale a partir de sexta-feira (26) até 4 de abril mantém o toque de recolher das 20h às 5h de segunda a sexta-feira e das 16h às 5h aos sábados e domingos.

Esse horário não se aplica, conforme descrito, “aos serviços de saúde, serviços de transporte, serviços de fornecimento de alimentos e medicamentos por meio de delivery, às farmácias ou drogarias, às funerárias, aos postos de combustíveis, às indústrias, aos restaurantes instalados no interior de postos de combustíveis localizados em rodovias e aos hotéis e serviços congêneres.

Também ficam de fora hipermercados, supermercados e mercados, ”sendo expressamente vedados o consumo de gêneros alimentícios e bebidas no local”. Mas não estão incluídas nesse rol as conveniências, que só podem atender como delivery ou drive-thru,

O texto restringe atividades permitidas às consideradas essenciais, elencadas em 45 itens. O decreto permite, por exemplo, atividades religiosas, desde que não haja aglomeração. Mas bancos só podem atender presencialmente para pagamento de aposentados e auxílios.

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