Buscar

Presos pelo Gaeco comandavam farra das nomeações no Detran e empregaram irmãs e sobrinhos

Gerson Claro Dino e Donizete Aparecido são investigados na Operação Antivírus

Cb image default

A Operação Antivírus, do Gaeco, descobriu irregularidades em contratos do Detran e, de quebra, pôs fim também a farra das nomeações, comandadas justamente pelos diretores presos.

Entre eles estão o ex-diretor-presidente, Gerson Claro Dino, e o então diretor-adjunto Donizete Aparecido, que empregaram irmã, prima e sobrinhos no departamento.

A denúncia das nomeações de parentes em cargos em comissão, o famoso 'QI' ou 'Quem Indica', no Detran foi feita em março pela imprensa, e mesmo assim, o então chefe do órgão não promoveu quaisquer mudanças na administração.

À época, o cabedal de empregos tinha como líder o próprio diretor-presidente Gerson Claro. Na conta dele foram nomeados: Lucas Bernardo Barbosa Marques (sobrinho); Franciele Baldo Bernardo dos Santos (prima); Thaís Amanda V. Bernardo de Lima (prima); Gabriel Battaglin de Almeida (primo) e Dayane Alves Pereira Araújo.

O diretor-adjunto do órgão, Donizete Aparecido da Silva nomeou irmã e sobrinha no departamento, Vera Luzia da Silva Farias e Joice Helena Silva Farias, que chegaram a atuar respectivamente no Detranzinho e na agência Geraldo Garcia.

O Ministério Público Estadual lembra que a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal, traz que ''não podem ser nomeados para cargo em comissão ou em função de confiança as pessoas que possuam grau de parentesco na linha reta, colateral, ou por afinidade até o 3º (terceiro) grau, inclusive, não só com a autoridade nomeante, mas também com qualquer outro servidor ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento na mesma pessoa jurídica de direito público''.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.