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Homem é morto após atacar delegacia em Paris um ano depois de atentados

Um ataque a uma delegacia no 18º distrito de Paris terminou com ao menos um morto nesta quinta (7), dia que marca um ano dos atentados ao jornal satírico Charlie Hebdo, que deixaram 12 mortos.

Segundo o Ministério do Interior francês, um homem que entrou na delegacia teria gritado Allah Akbar, expressão em árabe que significa Deus é maior e geralmente é usada por terroristas antes de atos suicidas.

O porta-voz do ministério, Pierre-Henri Brandet, disse à rede de TV BFMTV também que ele poderia estar usando um cinto com explosivos. O homem foi morto pelos policiais.

Segundo dois funcionários da delegacia ouvidos pela Associated Press, o homem entrou com uma faca na delegacia pouco depois do meio-dia (hora local) e os policiais logo atiraram. Ele teria fios saindo de sua roupa.

O bairro onde fica a delegacia foi cercado pela polícia.

CERIMÔNIA

Minutos antes, o presidente francês François Hollande havia dito que a ameaça terrorista ainda pesa sobre o país.

Em discurso a policiais responsáveis por proteger o país de novos atentados, Hollande afirmou que o governo está adotando novas leis, e anunciou a abertura de 5.000 novos postos de polícia no país.

Na manhã de 7 de janeiro de 2015, dois radicais invadiram a redação do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas, incluindo chargistas e outros funcionários. Nos dias seguintes, outras cinco pessoas foram mortas em ataques relacionados em outros pontos da capital francesa.

A capital francesa foi alvo de novos atentados em 13 de novembro, quando radicais supostamente ligados ao EI mataram 130 pessoas em bares, restaurantes e uma casa de shows. Após os atentados, o governo reforçou a segurança e estabeleceu um estado de emergência de três meses.

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