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Homem morre após correr para chamas no festival Burning Man

Atravessou o perímetro de segurança e correu em direção às chamas provenientes da cerimónia Man Burn, que consiste na queima de uma figura gigante de madeira

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Divulgação

Aaron Joel Mitchell, um cidadão americano de 41 anos, residente na Suíça, morreu após atravessar o perímetro de segurança e correr em direção às chamas provenientes da cerimónia Man Burn, que consiste na queima de uma figura gigante de madeira, no festival Burning Man, no Nevada, EUA.

De acordo com o The Guardian, Jerry Allen, xerife do condado de Pershing, Nevada, estimou que estavam presentes cerca de 50 mil pessoas quando os bombeiros retiraram Mitchell das chamas. O homem foi transportado para a unidade de queimados do hospital University College Davis, na Califórnia, onde acabou por morrer no domingo de manhã.

De acordo com o xerife, as tentativas de resgate foram prejudicadas devido à instabilidade da estrutura da figura de madeira ao ser consumida pelas chamas.

O xerife adiantou ainda que Mitchell não estava sobre a influência de álcool, sendo que se encontra pendente um relatório de toxicologia. "Não sabemos se foi intencional da sua parte ou se foi apenas induzido por drogas. Ainda não temos a certeza disso", afirmou.

Em comunicado oficial, a organização do festival disse que havia cancelado alguns eventos com fogo programados para domingo, mantendo a queima do templo, o evento que assinala o fim do festival de nove dias.

O festival de música e arte, Burning Man apela à liberdade de expressão de forma criativa e é caracterizado pelas suas obras de arte eclética, os excêntricos campos temáticos, concertos e outros entretenimentos, tendo início em São Francisco, antes de se mudar para Nevada em 1990. Ao longo dos anos, o evento ganhou popularidade, existindo relatos de mortes, crimes e uso de drogas.

O festival regista vários casos de participantes feridos, após tentarem retirar um pedaço da figura de madeira enquanto esta ardia.

"A figura a arder significa o renascimento, eles queimam o homem no chão e um novo capitulo começa. É parte dos seus princípios de auto expressão radical", afirmou o xerife.

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