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MUNDO: Médicos fazem operação ao cérebro no paciente errado

O erro só foi detetado horas após o início da cirurgia.

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Divulgação

O Kenyatta National Hospital, no Quénia, foi palco de um caso, no mínimo insólito. Quatro médicos realizaram uma operação ao cérebro no paciente errado.

Um doente precisava de se submeter a uma cirurgia ao cérebro devido a um coágulo de sangue e o outro necessitava de tratamento não invasivo por causa de um inchaço.

O erro só foi detetado horas após o início da cirurgia quando se aperceberam que, afinal, não havia nenhum coágulo de sangue no cérebro do paciente, avança o jornal o queniano Daily Nation.

O neurocirugião está suspenso, bem como três elementos da sua equipa

Uma troca de identificação dos doentes originou o horrível erro nesta unidade hospitalar, que já informou que está a decorrer uma investigação ao que sucedeu.

Entretanto, o The Star noticia que os colegas do médico estão contra a suspensão. Argumentam que foram as enfermeiras, que prepararam o doente para a cirurgia, as responsáveis pelo terrível erro de identificação. O jornal teve acesso a uma declaração dos médicos do Kenyatta Nattional Hospital, na qual exigem o levantamento imediato da suspensão dos colegas envolvidos na operação.

Esta não é a primeira vez que este hospital é notícia pelas piores razões. Este ano, o governo ordenou uma investigação depois de suspeitas de agressões sexuais a mulheres que tinham sido mães naquele unidade de saúde. Em fevereiro, uma mulher raptou um recém-nascido, que acabou por ser recuperado e entregue aos pais.

Lily Koros, a diretora executiva do hospital, já veio "lamentar profundamente" o que aconteceu e deu conta do estado de saúde do doente que não devia ter sido operado ao cérebro. "Estamos felizes por informar o público que o paciente está a recuperar e a progredir bem", disse.

Esta não é a primeira vez que este hospital é notícia pelas piores razões. Este ano, o governo ordenou uma investigação depois de suspeitas de agressões sexuais a mulheres que tinham sido mães naquela unidade hospitalar. Em fevereiro, uma mulher raptou um recém-nascido, que acabou por ser recuperado e entregue aos pais.

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