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Trump sugere que policial que não interveio em ataque na Flórida foi 'covarde'

Scott Peterson pediu demissão depois de ser afastado durante investigação. Vídeo e testemunha comprovam que ele ficou do lado de fora até que Nikolas Cruz terminasse disparos que mataram 17 e feriram 14.

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Foto: SAUL LOEB / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta sexta-feira (23) que o policial armado que não agiu durante o tiroteio em uma escola da Flórida em 14 de fevereiro ficou paralisado ou foi "covarde".

"Ele é treinado, ele não reagiu apropriadamente sob pressão ou é covarde", disse Trump, citando diretamente o oficial Scott Peterson.

"Quando chegou o momento de fazer alguma coisa, ele não teve coragem ou algo aconteceu", indicou o republicano. "Mas com certeza fez um trabalho ruim. Não há dúvida quanto a isso", acrescentou.

O xerife do condado de Broward declarou na quinta-feira (22) que Peterson estava presente durante o tiroteio na escola Marjory Stoneman Douglas, onde 14 estudantes e três professores morreram, mas não fez nada para impedir.

Peterson apresentou sua renúncia após ser suspenso sem salário.

Trump afirmou que está analisando a possibilidade de fortalecer as verificações de antecedentes dos compradores de armas após o tiroteio da Flórida, cometido por um ex-aluno de 19 anos, que estava armado com um rifle semiautomático.

Mas o presidente também causou polêmica ao sugerir que os professores deveriam ser armados.

Na quinta-feira, ele apoiou a postura da National Rifle Association (NFA) de que os americanos armados são a primeira linha de defesa contra ataques mortais: "Para deter homens armados maus, é necessário um bom homem armado".

O debate sobre as armas está parado há muito tempo no Congresso, apesar de uma série de tiroteios em massa e pesquisas segundo as quais dois terços dos americanos apoiam leis mais estritas sobre o acesso às armas.

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