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Advogado é preso com droga, armamento e munição de uso restrito na Capital

gentes ainda apreenderam um colite balístico e uma TV produto de receptação

Foram apreendidos além da droga, um revólver, um colete balístico, uma espingarda de pressão, munições de calibre 380, 38 e de 9 mm (uso restrito). (Foto: Divulgação Denar)

Dois homens e uma adolescente estao detidos suspeitos envolvimento com tráfico de drogas nos Bairros Montevidéu e Taquaral Bosque em Campo Grande. As detenções aconteceram na manhã de ontem (16) e entre os envolvidos, está um advogado de 60 anos. O caso foi apresentado pelo delegado titular da Delegacia de Combate ao Narcotráfico (Denar), Rodrigo Guiraldeli Yassaka durante coletiva na manhã desta quarta-feira (17).

Segundo informações do delegado, as abordagens começaram às 10 horas, na Rua Coata, no Bairro Montevidéu, onde os agentes da Denar abordaram Fábio da Silva 32 anos e uma adolescente de 16 anos que seria sua namorada. 

Com a jovem, os policiais apreenderam a quantia de R$ 131. Em revista dentro da casa, os policiais encontraram, no quarto de Fábio, três porções de maconha que pesaram 39 gramas, papelotes de cocaína que somaram cinco gramas e na quarto da mãe do acusado foram apreendidos os petrechos de preparação da droga (colher, balança e peneira).

À princípio, ambos negaram qualquer envolvimento com o tráfico, mas durante conversa acabaram confessando que o proprietário da droga seria João Maria Ribeiro dos Santos, 60 anos, advogado e morador do Bairro Taquaral Bosque.

Quando os policiais chegaram na residência, o envolvido se apresentou à polícia como advogado e autorizou a entrada dos agentes. Dentro da casa, foram apreendidos diversas porções de maconha, que pesaram dois quilos da droga, um revólver, um colete balístico, uma espingarda de pressão, munições de calibre 380, 38 e de 9 mm (uso restrito).

Ainda em buscas pela casa, os agentes apreenderam em um dos quartos, uma TV envolvida em um cobertor, o que indica ser produto de receptação.

Ao ser questionado, o advogado chegou a dizer ao delegado que a droga fazia parte de um consórcio entre amigos, que compravam o entorpecente para uso próprio.

Fábio e João Maria foram encaminhados juntamente com os produtos e droga apreendidos à Denar. A adolescente foi encaminhada a Delegacia Especializada no Atendimento a Infância e a Juventude (Deaiji). Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), foi até a Denar, mas o advogado permanece preso.

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