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Após matar padrasto, jovem diz que tinha "muito ódio" da vítima

O suspeito pelo crime, Everton Vareiro, 27 anos, foi preso logo após o crime na casa da ex-namorada

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Enteado foi preso em flagrante na casa da ex-namorada (Foto: divulgação / Polícia Civil)

Foi identificado como Edílson Mariani, 48 anos, o homem que morreu esfaqueado no começo da noite de ontem (18), na Rua Nazaré, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O suspeito pelo crime, Everton Vareiro, 27 anos, foi preso na casa da ex-namorada, na Rua Barcelona, no mesmo bairro. Antes de ser pego, o enteado chegou a comentar com um vizinho que tinha muito ódio da vítima.

Conforme boletim de ocorrência, Edílson, Everton e a mãe, de 46 anos, consumiam bebida alcoólica em frente de casa, quando o padrasto passou a agredir a mulher. O filho tentou conter Edílson, mas foi imobilizado pelo pescoço. Foi neste momento, segundo o registro policial, que o enteado sacou uma faca que carregava na cintura e atingiu o padrasto no rosto. Ferido, Edílson correu, mas tropeçou e caiu na rua.

O rapaz, então, aproveitou para desferir mais golpes contra a vítima. O vizinho tentou separar, mas não teve jeito. Mesmo depois de avisado que Edílson já estava morto, o rapaz continuou esfaqueando o homem. Dias antes do fato, ele chegou a comentar com um vizinho que tinha muito ódio do padrasto.

Após o crime, Everton fugiu, mas foi capturado horas depois por uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações), escondido na casa da ex-namorada, na Rua Barcelona. Ela confirmou que havia deixado o suspeito passar a noite lá. Ao ser preso, Éverton confessou o crime dizendo que matou o padrasto porque havia sido humilhado por ele. O caso segue sob investigação da Polícia Civil. 

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