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Após troca de tiros com a PRF, contrabandista é socorrido e morre em hospital

A carga era de contrabando de cigarro de origem estrangeira sem documentação fiscal.

Um homem morreu após trocar tiros com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no final da tarde desta quarta-feira, 28 de novembro, na BR-262, em Aquidauana/MS.

A equipe policial avistou duas carretas, uma M.Benz/Actros e uma Volvo/FH12 trafegando juntas em alta velocidade e tentou abordá-las. Na altura do km 510, uma das carretas parou (M.Benz/Actros), a outra (Volvo/FH12), desobedeceu a ordem e empreendeu fuga. O motorista conduzia o bitrem de forma muito agressiva, expondo os demais usuários da via em risco: dirigindo pela contramão de direção, na iminência de causar uma colisão frontal, como também forçando os veículos a seguirem pelo acostamento e até mesmo pararem ou saírem de pista.

Os policiais rodoviários federais chegaram a parear a viatura três vezes ordenando que o homem parasse a carreta e foram ignorados. Na terceira vez, o condutor realizou de dentro da cabine um disparo contra a viatura PRF, afim de evitar aproximação da equipe. Diante da agressão e do risco de um grave acidente, os PRFs realizaram disparos contra os pneus da carreta, o que obrigou o motorista a parar.

O homem parou sobre a pista de rolamento e logo que desceu do veículo efetuou vários disparos contra a equipe que reagiu revidando os tiros. O condutor, de 33 anos, foi alvejado e ferido, sendo socorrido pelos policiais, no entanto, não sobreviveu aos ferimentos e faleceu minutos depois no Hospital Regional de Aquidauna/MS.

As duas carretas apreendidas estavam carregadas com várias caixas de cigarro de origem estrangeira sem o devido desembaraço aduaneiro. Ao todo foram contabilizados 1.100.000 (um milhão e cem mil) maços, um prejuízo para o contrabando de cerca de R$ 5.500.000,00 (cinco milhões e quinhentos mil) reais.

A perícia ficou com a Polícia Civil em Anastácio/MS. As carretas foram encaminhadas à Receita Federal em Campo Grande/MS e o preso, de 29 anos, foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal também em Campo Grande/MS.

Nenhum dos policiais ficou ferido na ocorrência. Cabe salientar que os PRFs tentaram de todas as formas evitar um mal maior, conforme doutrina da Corporação, agiram com o uso progressivo da força até o momento em que foram expostos com a própria vida, sendo obrigados a agirem com o uso progressivo da força e em estrito cumprimento do dever legal.

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