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Brincadeira que virou pesadelo: criança é espancada ao brincar de esconde-esconde

Ela teve lesões na cabeça e os dois braços quebrados; suspeito tem 11 anos

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Crédito Pessoal

Revoltada ao ver a filha com sinais de espancamento, Dayana Pereira, 32 anos, conta que deixou a menina brincar durante um jantar na casa de amigos, no bairro Bom Retiro, em Campo Grande, e a criança de 3 anos acabou sendo espancada. Ela teve lesão na cabeça e ficou com os dois braços quebrados.

Segundo Dayana, o suspeito de espancar a filha tem 11 anos de idade. “Fomos jantar a duas quadras da minha casa, deixei ela brincar com as crianças. Eu acredito que foi esse menino porque, no fundo da casa dele, tinha muito sangue. Eu vi ela brincando, estava olhando, mas meu filho entrou para falar comigo e foi nesse momento que esse outro garoto levou ela para os fundos da casa. Ela conta que ele pegou na mãozinha dela e levou ela para o fundo da casa”.

A mãe afirma que sentiu falta da criança e começou a procurar. “O próprio menino, que desconfiamos que fez isso com ela, me dizia que um homem chegou lá, pegou ela e levou. Fui até a delegacia registrar o desaparecimento e meu marido ligou dizendo que tinham encontrada ela, toda machucada. Quem encontrou falou que ela saiu da casa desse menino. Ela estava tonta, sangrando, toda machucada. A população ficou revoltada, entrou na casa desse menino. Várias pessoas falaram que tinham muito sangue lá. Os policiais falaram que não era para mexer onde tinha sangue, porque iam fazer perícia no local, mas a mãe dele lavou tudo”.

Dayana afirma que a mãe do menino suspeito de agredir a criança tentou contato. “Ela me mandou mensagem, mas me chamando de hipócrita, falando que eu mandei a população jogar pedra na casa dela, falou que meu esposo bateu no filho dela. Na verdade, meu marido não bateu no filho dela, ele ficou nervoso, mas os vizinhos seguraram ele. A população ficou revoltada, se alguém bateu no menino dela, meu esposo não foi. Ele ficou com minha filha na Santa Casa”.

Questionada sobre a possibilidade de estupro, a mãe afirma que acredita que a intenção era essa, já que a criança foi encontrada sem calcinha. “Ela estava sem sandália quando foi encontrada, sem calcinha. Na Santa Casa fizeram exames que comprovaram que ele não chegou a mexer na parte íntima dela. Eu mostrei fotos para a minha filha do irmão do menino e da mãe, perguntando deles. Eles, ela não aponta, mas quando eu coloco uma foto da família toda e pergunto quem fez dodói nela, ela aponta o menino que estava brincando com ela”. ”.

Sobre acionar a polícia, a mãe afirma que já registrou um boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e foi orientada a procurar a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

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