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Cinco policiais são presos por corrupção em presídios

Agentes penais são acusados de envolvimento em crimes, como corrupção e tráfico de drogas

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Policiais são acusados de facilitar fuga de presos - (Foto: Reprodução/Ponta Porã News)

Cinco policiais penais foram presos por corrupção em presídios de Ponta Porã durante ação da Polícia Civil, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), em repressão qualificada a atividades corruptas e correlatos.

Os presos temporariamente foram afastados de suas funções públicas por ordem judicial a pedido do Dracco. A ação integra a Operação "La Catedral", que combate crimes de corrupção. Ainda, durante a atividade, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Ponta Porã com arrecadações efetivadas junto aos imóveis dos servidores públicos, bem como, no Presídio Ricardo Brandão, na cidade de fronteira.

As ações foram acompanhadas pela Corregedoria-Geral da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e tiveram apoio da Direção do Órgão Penitenciário e de equipes da 1ª e 2ª Delegacias de Ponta Porã.

Nas penitenciárias, o Departamento encontrou e apreendeu grande quantidade de bebida alcoólica, além de celulares, drogas e dinheiro. A operação também apura circunstâncias de fuga de dois internos, cujos indícios apontam propina e envolvimento de policiais.

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Policiais ‘escoltam’ veículo que deixa presídio – (Foto: Reprodução/Ponta Porã News)

As investigações desenvolvidas miram na organização criminosa integrada por policiais penais envolvidos na prática de diversas infrações penais. Ao menos 19 crimes são investigados, dentre eles, organização criminosa, concussão, corrupção passiva e corrupção ativa, entradas irregulares de celulares intramuros, tráfico de drogas, bem como, diversas outras irregularidades, como a liberação e comércio de bebidas alcoólicas, carnes e drogas, em troca de propina.

Os autores foram encaminhados para a capital onde temporariamente ficarão custodiados no Centro de Triagem em Campo Grande. A prisão tem prazo de cinco dias e visa garantir a eficiência nas investigações, impedindo que provas possam ser destruídas ou contaminadas.

"La Catedral" - O nome da Operação faz referência a Penitenciária "construída" na Colômbia pelo narcotraficante internacional Pablo Escobar que era cheia de luxos e mordomias.

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