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Criança de 9 anos agride e furta alunos na rede de ensino do município frequentemente

Direção da Escola disse que até professor já foi agredido pelo “aluno problemático” mas legislação não permite medidas mais drásticas

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Divulgação

Casos de alunos problemáticos que com frequência assistimos nos canais de televisão ou publicados nos jornais também existem em Nova Alvorada do Sul, recebemos diversas reclamações de Pais e Professores que já não suportam essa situação em uma Escola do Município, iremos preservar o nome da Escola a pedido da direção da Escola e também iremos omitir a identificação da criança pois a mesma é protegida pelo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), más o fato a ser relatado a seguir é verdadeiro e expõem uma situação crítica e alarmante pois envolve uma criança de somente 9 anos de idade.

O abandono dos filhos e a falta de limites na criação dos filhos e o pouco interesse de muitos pais, que por questões de vícios em drogas ou envolvimento com a criminalidade, permitem que as crianças cresçam sem saber o que é respeito, distinguir o certo do errado e formando indivíduos mal educados para a vida.

As primeiras consequências aparecem quando iniciam as aulas, fazendo com que professores tenham que suportar um grupo de crianças, vindas de diferentes tipos de criação, muitas, sem a menor noção de respeito e entendimento do porquê estão na escola.

Os pais tem obrigação de educar seus filhos e não permitir que outros assumam este papel.

Não é função da escola e muito menos dos professores, cuja tarefa é mostrar o caminho, formar para a vida e despertar para o saber, ter que ensinar aquilo que os pais já deveriam ter ensinado, desde os primeiros meses de vida.

Os pais de antigamente eram mestres na criação de seus filhos. Dificilmente se ouvia um professor ter que reclamar do comportamento dos filhos na escola. Eram exceções os casos de alunos que criavam problemas na escola.

Hoje, ao contrário, aqueles que se mostram educados são a exceção e são impedidos de assistir uma boa aula, pela baderna produzida por jovens mal-educados, que não respeitam os professores em sala de aula e não estão comprometidos com o aprendizado, tão importante para a sua formação.

Com isto, um número expressivo de professores, não só de escolas públicas, mas também de escolas privadas, cujos alunos pertencem a famílias com boa renda familiar e portanto jovens com suas necessidades muito bem supridas, suportam situações difíceis, por não serem atendidos em sala de aula, quando pedem silêncio e atenção para alunos que só querem conversar, usar aparelhos eletrônicos e demonstrar o desinteresse total pela aula que precisa ser dada.

A consequência disso é que professores saem da aula esgotados, sem ter o prazer de sentir, que conseguiram dar uma boa aula, não por dificuldades suas, que eles procuram superar sempre com novos conhecimentos e novas metodologias, mas pela falta de educação que deveria vir de casa e falta de respeito para com os professores.

Pais e professores precisam andar juntos, pois ambos tem responsabilidade enorme na formação dos jovens, mas é preciso ficar bem claro o papel de cada um. Aos pais compete criar e dar educação familiar, com respeito aos mais velhos, incluindo avós, tios, amigos e principalmente os professores.

Aos professores compete despertar nos alunos o interesse pelo conhecimento, indispensável para o sucesso profissional. Para isso precisam ser ouvidos em sala de aula, estar atualizados, não só na sua formação acadêmica, mas entendendo as mudanças da sociedade e o comportamento humano, visando atingir a mente e o coração dos jovens, transformando-os em homens e mulheres honestos, dignos, solidários e principalmente comprometidos com o bem comum.

Os pais, que sabem que tem filhos com problemas na vida e na escola, precisam agir para ajudar a mudar atitudes inconvenientes de seus filhos, que perturbam em sala de aula. Cabe aos pais impedir que abusem da liberdade que lhes é dada e tenham comprometimento com os estudos.

Exijam respeito, não só em casa, mas principalmente no meio em que estiverem, seja na escola ou no lazer. Não existe nenhuma relação que perdure, quando não há respeito, de um para com o outro.

Mas o maior entrave é quando os pais não se interessam pelos seus filhos e criam soltos pelas ruas sem limites e permitindo tudo, o pior é quando esses pais se tornam exemplos para seus filhos, em Nova Alvorada do Sul existe sim essas situações e já a algum tempo tem causado transtornos a uma Escola no Município, são diversas queixas, a criança atualmente frequenta a 2º série, tem 9 anos e sofre com as consequências do abandono dos pais, durante todo esse tempo essa criança cresceu e conviveu diariamente influenciada pelo consumo de droga dos pais, prostituição e criminalidade, para esta criança isso hoje é natural e aceitável pois seus pais eram seu exemplo, desde o ano passado essa criança vem causando transtorno na escola, sendo que a mesma somente frequenta a escola por frequentar, não agregando qualquer conhecimento, vive pelos corredores, com muita frequência realiza pequenos furtos abrindo as bolsas das crianças e subtrai materiais, lanches e em alguns casos dinheiros, e em várias ocasiões a coação para que entreguem dinheiro para ele mediante ameaça de agressão, existem reclamações que algumas crianças já são alvo diariamente dessa criança, pois o mesmo já acostumou a praticar tais atos dentro da escola e a direção ficar de mãos atadas devido a legislação. Agressões são praticadas com frequências, ontem inclusive uma criança não aceitou em ser furtada novamente e não permitiu, o resultado foi lesão em seu pescoço devido ao esganamento sofrido, mordidas em seu braço e sangramento na boca devido a uma cotovelada recebida pelo agressor, e mesmo assim a criança foi furtada dentro da sala de aula, essas agressões consta em um laudo médico realizado na noite de ontem no hospital municipal Francisca Ortega onde foi atestado pelo médico plantonista as agressões. Não estamos falando de adolescente praticados tais atos e sim de um menino de 9 anos que já coloca alunos, professores e direção da escola em clima de terror, inclusive uma professora foi agredida recentemente por este menino.

Conforme já apuramos essa criança é conhecida do Conselho Tutelar do município, e conforme conversa com um conselheiro, já foi tentado de tudo para um melhor acompanhamento desta criança, mas até o momento tudo falhou, não existe interesse da família em cuidar desta criança, a mesma vive solta pelas ruas praticando pequenos furtos em supermercados e mendigando dinheiro. Conforme o conselheiro estão aguardando no momento um laudo do CRAS para poder encaminhar o caso ao Ministério Público, o conselho não tem o poder de polícia, não podemos obrigar a criança e a família a fazer nada, estamos acompanhando na medidas do possível o caso, temos ciência da gravidade do caso e da situação das demais crianças que precisam conviver com ele, já chamamos os pais diversas vezes, chamamos os familiares, mas a situação somente piora a cada dia, a criança é assistida pelo PETI mas conforme informações o comportamento é o mesmo da rua e da escola o mesmo foi suspenso por 3 dias essa semana por agredir um professor, sendo que casos de furto e agressão aos demais alunos ocorrem com frequência.

Sendo assim tanto a Escola e o Conselho Tutelar estão de mãos amarradas devido a legislação que protege esta criança, a Escola não é permitida uma ação mais enérgica, suspender ou expulsar o aluno, isso não é permitido, nem ao conselho é permitido qualquer atitude que não seja avaliar e encaminhar a situação aos órgãos competentes, más até quando essa situação vai persistir, até quando as demais crianças que são obrigadas a conviver diariamente com essa situação não influenciara na formação dessas crianças, até quando que por causa de uma laranja todas as demais se contaminem. Seria um caso de internação em uma casa lar ou tentar recuperar essa criança e punir seus familiares por abandono de incapaz?

Sabemos que se trata de uma situação delicada, mas que num futuro próximo algo mais grave pode ocorrer, visto que com essa criança de 9 anos já foi encontrado um estilete onde o mesmo ameaçava cortar outros alunos da Escola.

Mas de quem é a culpa? Dos pais, da Escola, Conselho Tutelar ou da Sociedade?

O principal problema das “crianças problema” é que elas trazem à tona os problemas da família. A criança problema vem destampar o vaso de Pandora e libertar os tormentos que nele haviam sido enterrados.

Ninguém gosta de ter uma criança problema, mas menos ainda se gosta de enxergar aquilo ao qual a criança está apontando através de seu comportamento, a saber as falhas inerentes às relações familiares entre questionar a estrutura familiar e tratar da criança, prefere-se a última opção. A estratégia é isolar o problema, ou seja a criança.

A criança problema é então a campainha de alarme que toca, algumas mais furiosamente do que outras, avisando de que algo está errado. Uma vez que o problema se torna visível é preciso agir sobre a criança, cuidar dela, e especificamente buscar ajuda terapêutica antes que a sintomatologia se aprofunde e piore. Mas não se deve, porém, esquecer das relações familiares que estão por trás do comportamento da criança.

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