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Dois tentam sequestrar bebê e polícia suspeita de moeda de troca no tráfico

Um deles foi preso nesta quinta (30), no bairro Tijuca, em Campo Grande.Delegada diz que com jovem foi achado arma e até espada de magia negra.

(Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
(Foto: Graziela Rezende/G1 MS)

Um jovem de 19 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (30), no bairro Tijuca, região Sudoeste de Campo Grande, após tentar sequestrar um bebê de 11 meses. Ao G1, a delegada Daniela Kades, adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca), disse que possivelmente a criança seria moeda de troca, já que alguém da família possuía uma dívida de tráfico de drogas com um dos suspeitos. O outro envolvido no crime continua sendo procurado.

Ele abordou a mãe no dia 28 de julho, juntamente com outro comparsa. Ambos estavam em uma moto e um desceu para pegar a criança, enquanto o outro apontou um revólver para a mãe da menina. A investigação, até o momento, aponta que eles não tinham intenção de sumir com a criança, mas possivelmente utilizá-la como moeda de troca por conta de uma dívida de entorpecente, afirmou a delegada.

Na ocasião, a delegada conta que a vítima ouviu o nome de um dos envolvidos e com isso a polícia conseguiu identificar o primeiro suspeito.

Ele foi reconhecido pela mulher e preso na residência da sua avó. Com o jovem os investigadores encontraram o revólver, dinheiro, alguns pertences e uma faca utlizada em rituais de magia negra, de acordo com a Polícia Civil.

O jovem, que já possui antecedentes criminais por tráfico, receptação, furto, roubo e dano, responderá por tentativa de sequestro. A pena para este crime varia de dois a cinco anos de reclusão. Também estamos verificando se eles estavam cometendo roubos na região, por conta da arma, munição, dinheiro, celulares e outros pertences apreendidos, explicou Kades.

Outra abordagemNa semana anterior, conforme a delegada, houve outra tentativa de sequestro a uma criança no bairro São Conrado. Já o primeiro caso ocorreu na Vila São Jorge da Lagoa. Como são bairros seguidos, pode ser que sejam os mesmos suspeitos na abordagem, disse a delegada, ressaltando ainda que, no segundo caso, o tio da menina era conhecido dos suspeitos.

A primeira mãe nos relatou que os suspeitos estavam em um veiculo prata com um adesivo preto tampando a placa. E recentemente um dos envolvidos foi abordado pela PM [Polícia Militar] em um carro com estas características. Mas tudo isso está sendo averiguado, finalizou a delegada.

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