Ex-nora de desembargador de MS foi sequestrada nos altos da Afonso Pena

A ex-nora do desembargador Carlos Stephanini, Laura Helena Almeida, de 38 anos foi sequestrada na noite desta quarta-feira (21), por volta das 21 horas. O fato aconteceu nos altos da Avenida Afonso Pena, próximo do Aquário do Pantanal.

Segundo a polícia, Laura tinha estacionado o seu Tucson preto e estavam falando com uma amiga no celular, momento em que foi abordada por três adolescentes, sendo que dois deles estavam armados.

Como ela estava ao celular quando foi abordada a amiga percebeu o sequestro e acionou a Polícia Civil que comunicou o Ciops (Centro de Operações de Segurança) que ativou as equipes da Polícia Militar.

Nesse meio tempo, o Ciops recebeu denúncias que rapazes em um Tucson preto estavam abordando clientes de um bar na Via Park e que seis celulares foram levados. De posse da informação, policiais do Tático do 9º Batalhão da PM começaram a fazer rondas nos bairros da região do Parque dos Poderes.

Os militares também resolveram diligências pelo Bairro Tiradentes, região oeste de Campo Grande, quando estavam em uma das ruas avistaram o carro com as mesmas características da vítima do sequestro.

Foi feito acompanhamento tático e quando o grupo percebeu a presença da PM, empreenderam fuga. Eles efetuaram dois disparos contra a viatura que revidaram e então os criminosos resolveram parar.

No momento da abordagem foram presos Thiago Souza Silva, de 27 anos, e Juliano César Vieira da Cruz, de 27, e os dois adolescentes, um de 17 e outro de 16 anos, que participaram do sequestro, também foram apreendidos.

Outro rapaz de 17 anos que também participou do sequestro da ex-nora do desembargador não estava com o grupo no momento da apreensão. A vítima estava dentro do Tucson, com os olhos vendados e em estado de choque.

Ela disse aos policiais que tinha levado várias coronhadas dos adolescentes. Os jovens disseram aos militares que tinham gasto R$ 1 mil em conveniências dos bairros Centenário e Aero Rancho, região sul da cidade.

Juliano tem passagem pela polícia por homicídio e o adolescente de 17 anos por tráfico de drogas. Todos os envolvidos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.