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Falta de provas e denúncias falsas atrapalham identificação de suspeitos de latrocínio

Técnico agropecuário morreu depois de reagir a assalto na Duque de Caxias na Capital

(Foto: Facebook)

Falta de imagens de câmeras de segurança e denúncias falsas atrapalham o trabalho da Polícia Civil na identificação dos suspeitos de matar a tiro o técnico agropecuário Carlos Guilherme dos Santos Bertoldo, 30 anos. Ele morreu depois de reagir a assalto na noite de domingo (24), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande.

O delegado responsável pelas investigações, Reginaldo Salomão, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), disse que o trabalho principal é identificar os autores do crime. A polícia informou que há certeza do envolvimento de duas pessoas no crime.

 

Ultrapassada essa primeira e maior dificuldade, que é a autoria, vamos entrevistar autor e testemunhas e, se for o caso, fazer uma reprodução simulada. Temos suspeitos, mas a luta é para chegar nas pessoas, porque precisamos invadir a privacidade e a medida cautelar demora”, disse o delegado.

Salomão disse ainda que denúncias anônimas com informações falsas tem atrapalhado os trabalhos, já que ao investigar as pistas a polícia acaba perdendo tempo.

“Só ontem recebemos de 30 a 40 denúncias frias, de pessoas que dizem ter visto algo e fomos checar e não eram verdadeiras, isso atrapalha muito”, informou o delegado.

Testemunhas estão sendo ouvidas e investigadores estão em diligências atrás de suspeitos. A esposa da vítima ainda não foi ouvida em respeito ao momento de luto. 

O CASO

De acordo com informações policiais, a vítima estava em uma Strada Working, acompanhado da esposa, parado em frente a um posto de combustíveis, quando quatro assaltantes chegaram, em duas motos.

Dois assaltantes teriam retornado enquanto dois surpreenderam a vítima anunciando o roubo. Bertoldo tinha uma faca no carro e reagiu. No entanto, os criminosos fizeram quatro disparos de revólver, calibre 38, e um deles acertou a vítima no coração.

A vítima foi levada por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Almeida, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

O caso está sendo investigado como roubo seguido de morte (latrocínio).

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