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'Fato isolado', diz advogada de jovem perseguida de helicóptero após roubo

Estefanni Ramires roubou caminhonete e está presa na região de Curitiba. Justiça decretou prisão preventiva da jovem; advogada pediu revogação.

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Reprodução/ Facebook

A advogada da jovem Estefanni Ramires, que foi perseguida pelo helicóptero da Polícia Militar (PM) e presa por ter roubado uma caminhonete, disse que o crime foi um fato isolado na vida da jovem. A Justiça paranaense decretou a prisão preventiva de Estefanni.

“É um fato isolado na vida dela, mas infelizmente, toda a repercussão negativa (...) por ela ser mulher, por ela ser jovem, por ela ser uma menina bonita. Então, teve essa repercussão e isso pesou negativamente para ela”, afirmou a advogada Darcieli Bachmann.

Estefanni foi presa em 10 de janeiro deste ano após roubar uma caminhonete na Região Metropolitana de Curitiba. O veículo tinha rastreador, e o helicóptero da PM foi usado na perseguição. Ela não resistiu à prisão.

Desde então Estefanni Ramires está presa na Delegacia de Campina Grande do Sul. A vítima reconheceu a jovem como a autora do crime.

Bachmann pediu a revogação da prisão preventiva. Segundo a advogada, a suspeita pode responder ao processo em liberdade porque é primária e possui bons antecedentes. Ate as 13h desta segunda-feira (16), não havia uma decisão do poder Judiciário.

“Roubos acontecem todos os dias, todas as horas, em média entre 30 e 50 roubos de veículos por dia em Curitiba, e não tem essa repercussão. A grande maioria responde ao processo em liberdade. Seria humanamente impossível, se os presídios e as delegacias locais suportassem o número de presos que cometem este tipo de delito”.

Ao G1, a advogada afirmou que Estefanni está arrependida. “A Estefanni tem uma irmã que está gestante, ela não vive com os pais, ela está desempregada, e alguns outros motivos, que infelizmente eu não posso revelar neste momento para que não prejudique a defesa da Estefanni, a levaram a praticar este delito”, afirmou a advogada.

“A defesa está trabalhando para que a Estefanni, o quanto antes, seja posta em liberdade e que se beneficie tão somente do que prevê a legislação processual penal de que ela tem direito de responder o processo em liberdade”.

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