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Buscando apoio psicológico para lidar com a situação no qual o filho se envolveu, a comerciante de 46 anos disse ao G1 nesta sexta-feira (7), que ele está arrependido e busca o perdão. O estudante Jhonny Holsback, de 19 anos, indiciado por tentar matar Samuel Acosta Gomes, 18 anos, em uma rua de Campo Grande.
"Fizeram um grande sensacionalismo. Eu não como e nem durmo mais. Meu filho, no mesmo dia, veio prestar depoimento. A lei já existe e ele será punido, porém as pessoas continuam a propagar a violência por violência", afirmou.
Ainda conforme a mãe do jovem, o menino passa o dia trocando de casa para não ser localizado. Nesta tarde, ele compareceu à 1ª Delegacia de Polícia, acompanhado da mãe e do advogado, para um novo depoimento.
"Ele não devia ter feito isso com o rapaz, eu questionei a ele se fosse com ele esta situação e, imediatamente, disse a ele para pedir perdão. Não sei se o certo é deixar o menino assim sem estudar e trabalhar. Nossa vida acabou", comentou.
Após 1h20 de conversa, o delegado Fabiano Nagata, responsável pelo caso, disse que ele manteve a versão inicial e disse que ficou nervoso pelo fato da vítima ter urinado em seu carro. "Ele será indiciado por tentativa de homicídio e vamos localizar mais um suspeito envolvido na briga", ressaltou o delegado.
VídeoO caso de agressão ganhou repercussão depois que um vídeo começou a circular nas redes sociais. As imagens chegaram até a polícia por um aplicativo de mensagens e as investigações identificaram Jhonny e Alessandro Ronaldo Mosca Junior, de 21 anos, como suspeitos.
Segundo o delegado Fabiano Nagata, a agressão foi depois de uma festa. "Segundo os autores, a vítima teria urinado no carro dele, no carro mesmo, na lataria. E a vítima também reforça, fala que foi isso mesmo. Ela admite. Então, quando a vítima foi embora da festa, os autores foram de carro seguindo e eles interceptaram a vítima lá na frente e começaram a pancadaria", afirmou.
A vítima aparece agachada, tentando proteger a cabeça enquanto recebe chutes e socos. Outras pessoas presenciam a agressão e gritam pedindo para que os agressores parem. Depois de cair no chão, a vítima ainda recebe um golpe chamado de mata-leão até quase ficar desacordada.
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